Gonzalez: deixa a Prodesan, mas admite voltar ao governo em outra função. Foto: Rom Santa Rosa/Arquivo
A proposta clara de esvaziamento da Prodesan foi a gota d’água para a saída do presidente da empresa, Odair Gonzalez, que não quer ser o responsável pelas demissões que ocorrerão na empresa (estima-se que cerca de 200 funcionários serão demitidos).
Após viagem a Portugal depois de ter deixado a empresa no final do mês passado, Gonzalez disse que sua saída não representa ter abandonado o barco do prefeito Paulo Alexandre Barbosa.
“Eu ajudei a eleger este governo”, salientou durante entrevista à Rádio City. Ele se coloca à disposição para voltar à ativa em um eventual convite do alcaide para outra função dentro da Administração Municipal.
Ata
Um dos últimos atos de Gonzalez à frente da empresa foi a participação da assembleia geral ordinária ocorrida no início de maio. Entre as curiosidades encontradas na ata está o fato das contas da empresa – que fechou mais uma vez no prejuízo – terem sido rejeitadas pelo acionista minoritário, o empresário Lupércio Mussi, em razão da falta de investimentos da Prefeitura junto à Prodesan, inclusive com atrasos nos pagamentos.
Até mesmo o representante da auditoria externa, Cláudio Rogério de Oliveira, ficou espantado pelo fato da Administração não repassar serviços à empresa de economia mista, a qual a Prefeitura é a sócia majoritária, contribuindo para sua difícil situação.