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Prodesan e Cohab

17 DE ABRIL DE 2015

Bem vermelho

Por: Da Redação

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Empresa de economia mista registrou um prejuízo de R$ 7 milhões apenas no ano passado. Dívida acumulado chega a R$ 299 milhões

Empresa de economia mista registrou um prejuízo de R$ 7 milhões apenas no ano passado. Dívida acumulada chega a R$ 299 milhões

O tom verde é uma marca desta administração. Mas em relação aos balanços financeiros das empresas de sociedade de economia mista, cuja maior acionista é a Prefeitura de Santos, a cor mais usada é o vermelho. Afinal, as dívidas da Cohab e da Prodesan cresceram de forma preocupante no último ano, conforme balanços divulgados no Diário Oficial de Santos nesta sexta (17). Sem verbas para construir moradias há anos, a Cohab vem acumulando sucessivos déficits, cujos balanços no vermelho – expressão contábil utilizada quando uma empresa é deficitária – só crescem. Em dois anos,  o prejuízo acumulado cresceu R$ 91 milhões, passando de R$ 253,9 milhões para R$ 344,5 milhões neste curto espaço de tempo. Somente no ano passado, a empresa registrou um déficit de R$ 48,1 milhões. Como a Prefeitura de Santos é a principal acionista, com 63% na participação, o quinhão deficitário dos santistas nesta fatura chega a R$ 216 milhões deste montante.

Não muito distante desta realidade encontra-se a Prodesan. O Conselho Fiscal da empresa já salientou a necessidade de dispensar pessoal de áreas consideradas deficitárias, cuja receita obtida não é suficiente para cobrir os custos e as despesas. Portanto, uma verdadeira ‘farra do boi’ com o dinheiro público. Os prejuízos acumulados da empresa chegaram no final do ano passado a R$ 299 milhões, sendo quase R$ 7 milhões de déficit apenas em 2014. Somadas, as dívidas acumuladas de Cohab e Prodesan chegam a R$ 645 milhões, praticamente 1/3 da previsão orçamentária de arrecadação própria da Prefeitura de Santos.

A pergunta que fica é clara: até quando, portanto, ambas as empresas vão continuar sagrando os cofres públicos? Qual governante terá a coragem suficiente de dar um basta nesta situação?

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