Médicos do turismo
Enquanto a Secretaria Municipal de Saúde enfrenta dificuldades para preencher os prontos socorros e unidades de saúde, o casal de médicos Tomas Soderberg, ex-secretário de Saúde no governo Mansur, e sua esposa, Ana Rita Fehr Soderberg, foram cedidos – de outubro a dezembro – para realizar serviços na Secretaria de Turismo do Governo do Estado, pasta atrelada ao vice-governador, Márcio França.
De olho na Santa Casa
Pré-candidato à Prefeitura de Santos nas eleições de 2016 pelo PDT, como já anunciado na mídia, o jornalista e engenheiro Paulo Schiff pode ter outro destino. O do provedoria da Santa Casa de Santos. Se isso se confirmar, dificilmente Schiff disputará a corrida eleitoral. A conferir.
Declaração de bens bem atrasada
Demorou tanto para sair publicado no Diário Oficial do Município a declaração de bens de ocupantes de cargos de livre provimento da Prefeitura de Santos, conforme obriga o artigo 63 da Lei Orgânica do Município, que em alguns casos os servidores listados nem constam mais dos quadros municipais, como o ex-secretário de Cultura, Raul Christiano Sanchez. Em alguns casos, a declaração de bens é de janeiro. Como estamos em novembro, percebe-se o quanto demorou para sair a listagem …
Bom negócio
A saída do vice-prefeito à frente da Capep, Eustázio Pereira, foi boa para todos. Primeiro, ao prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), que deixa de sofrer o desgaste do seu vice estar sob os holofotes, ainda mais após ter sido convocado pela Câmara para prestar depoimento em razão do fato de ter sido exonerado a bem do serviço público pelo Governo Estadual. Um desgaste que se arrasta há tempos e ganhava proporções nas redes sociais. Segundo, como o salário da Capep supera o de vice-prefeito, ele incorporou boa parte dos proventos adicionais por ser funcionário de carreira da prefeitura santista. Enfim, todos ficaram felizes para sempre, apesar da alegação de Pereira de que abriu mão da Capep para estar à frente do diretório do PTB santista. Alguém acredita?
Cintos cada vez mais apertados
Balanço divulgado pela Prefeitura de Santos no tocante à aplicação dos recursos no ensino mostra a queda na arredação, entre janeiro e setembro. As receitas líquidas ficaram 28,5% menores do que a prevista para o período, ou seja, dos R$ 1,38 milhões previstos, foram arrecadados R$ 988 milhões. Este índice deve-se pela queda de arrecadação própria (-29,3%), das transferências da União (-40%) e do Governo do Estado (-24,5%). E a tendência é ainda pior até o final do ano. Enquanto os salários dos servidores está garantido – graças à verba adicional do contrato da Prefeitura com a Sabesp de R$ 25 milhões – o mesmo não ocorre com os fornecedores, cujos atrasos nos pagamentos se prolongam há meses.