Um experiente vereador fez uma observação interessante durante a coletiva realizada pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) e o presidente da Câmara, Adilson Jr (PTB), ocorrida na manhã desta segunda (18), quando foi anunciada a antecipação dos recursos devolvidos pelo Legislativo ao Executivo.
A primeira parte está calculada em R$ 7 milhões, de um total de R$ 23 milhões previstos, e já serão pagos no final deste mês, salvando as despesas especialmente com o funcionalismo.
Para o edil, quem está pedindo os recursos é o Executivo e não o Legislativo.
“Assim, caberia ao prefeito ir à Câmara fazer o pedido e sacramentá-lo, e não o oposto”, sinalizou.
Seria o mesmo que um banco fosse na casa do cliente para dar-lhe o dinheiro e não o inverso.
Boa parte da Sala de Situação da prefeitura foi tomada por vereadores da base governista e alguns secretários e assessores.
As ausências de dois vereadores durante a entrevista coletiva, porém, foram notadas: o do primeiro secretário da Câmara, prof. Kenny (PSDB), e Benedito Furtado (PSB).
No caso de Furtado, conforme sua assessoria, o vereador participou da reunião com o prefeito, mas saiu logo que acabou a reunião, antes da imprensa entrar para a coletiva.
Ele acha que a Câmara devolveria de qualquer forma o dinheiro para a Prefeitura.
“Porém, acredito que a Câmara está realizando ajustes e cortes há anos, os vereadores congelaram os subsídios por oito anos, não tem carro, motorista, décimo terceiro ou qualquer outro benefício, mas o governo não está fazendo a parte dele, não está economizando nada, haja visto os cargos existentes na Cohab. Prodesan e CET”.
Aliás, ele colocou uma incógnita frase em sua página nas redes sociais.
Quando atingido, até choro; jamais imploro, fico na espreita.
Eis a receita.