Chamuscado pelas últimas eleições, o PSDB vai apagar as arestas da vexatória eleição que empurrou o partido para uma diminuição significativa de sua bancada no Congresso Nacional.
E a vexatória votação dada pela população ao seu presidente, Geraldo Alckmin, à sucessão de Michel Temer.
No entanto, tudo indica que – ao contrário das eleições anteriores – os diretórios municipais do PSDB da Baixada Santista marcharão unidos.
Ou seja, sem disputas internas, inclusive em Santos, cidade onde o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) apoiou Marcio França, do PSB, ao governo paulista, contrariando a decisão da cúpula do partido em âmbitos regional e estadual.
A convenção acontecerá no domingo (24), a partir das 9 horas, encerrando-se às 16 horas na sede do partido (Rua Barão de Paranapiacaba, 159, na Encruzilhada).
Serão escolhidos os membros do Diretório Municipal, formado por 39 membros e 13 suplentes.
Além do Conselho de Ética e Disciplina, com cinco membros efetivos e o mesmo número de suplentes, entre outros cargos.
O partido, portanto, permanecerá na mãos do chefe do Executivo santista, facilitando as composições partidárias visando 2020 para sucedê-lo.
Aliás, pela escolha dos nomes das futuras chapas ficarão claras as digitais dos pretendentes à sucessão do prefeito.
Pelo menos no ninho tucano santista.
Ou seja, ao que parece, não haverá reviravolta, a despeito das críticas públicas do governador João Doria e até do prefeito paulistano, o santista Bruno Covas, à ‘traição’ de apoio ao candidato pessebista.