Na briga entre a Prefeitura e o Sindicato dos Servidores ocorreu nova manifestação envolvendo servidores municipais hoje pela manhã na Praça Mauá.
A Prefeitura se baseia em decisão do Tribunal de Justiça que determina que 80% dos servidores voltem ao trabalho nas áreas de Educação, Assistência Social e Saúde e 100% entre os servidores de creches. O sindicato contestou as informações emitidas pela Prefeitura no final de semana – inclusive com pagamento de anúncio pago na imprensa local – obrigando o retorno dos servidores a partir de hoje. Conforme advogados da área trabalhista, a medida só passaria a valer, no entanto, a partir da intimação do sindicato, o que não ocorrera no final de semana.
Hoje à tarde haverá encontro no sindicato para analisar a decisão judicial – até hoje pela manhã, o sindicato não havia sido oficialmente intimado por um oficial de justiça – e, a partir das 19 horas, ocorrerá assembleia na Associação Atlética dos Portuários, no Marapé, em Santos.
O sindicato informa que só poderão entrar na assembleia os servidores devidamente identificados. Para tanto, é necessário entrar com crachá ou hollerith com o devido documento com foto. Quem não tiver tais documentos, não terá acesso ao local. O motivo é evitar a infiltração de pessoas que não tenham relação com a categoria, explica o presidente do sindicato, Flávio Saraiva.
A Prefeitura alega não ter recursos e sinaliza com abonos de 5,35% para outubro e novembro, com incorporação a partir de dezembro. Conforme assembleia ocorrida na última quinta, a categoria reivindica 7% de reajuste, além dos aumentos em 5,35% no vale-alimentação e vale-refeição.
Prefeitura
A Prefeitura de Santos informa que os índices de adesão à greve permanecem estáveis nesta segunda (27).
A Educação é a área mais prejudicada com 70% de adesão. A Saúde registra os mesmos 30% de ausências na rede de atenção básica e na Saúde Mental.
Na Seas (Assistência Social), o índice mantém-se em torno de 60%. Equipamentos da Assistência Social como os Centros de Convivência, Casa Dia e Nai permanecem sem prestar atendimento.