Para atender demanda, bancos de sangue necessitam de doadores | Boqnews
Foto: Rodrigo Bertolino

Doação

04 DE SETEMBRO DE 2015

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Para atender demanda, bancos de sangue necessitam de doadores

Estudo da ONU mostra que seis em cada dez doadores brasileiros (59,52%) são voluntários espontâneos

Por: Da Redação

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Ebolly Kennedy, de 26 anos, já praticou o ato algumas vezes e comenta sobre a alegria que tem ao doar. “A primeira doação foi para um conhecido. Depois que vi a importância deste gesto, já repeti para ajudar o próximo. Dôo anualmente”

Ebolly Kennedy, de 26 anos, já praticou o ato algumas vezes e comenta sobre a alegria que tem ao doar. “A primeira doação foi para um conhecido. Depois que vi a importância deste gesto, já repeti para ajudar o próximo. Dôo anualmente”

Ajudar ao próximo. Assim pode ser definido o gesto de se dispor a doar sangue. Pessoas necessitam no dia a dia de transfusão sanguínea e uma simples iniciativa pode salvar vidas.

Em Santos, existem cinco grandes locais para realizar a doação. O hemonúcleo do hospital Guilherme Álvaro, a Casa de Saúde, o Hospital Ana Costa, a Beneficência Portuguesa e a Santa Casa. Nestes lugares, são mantidos bancos de sangue para qualquer eventualidade.

O hemonúcleo do Hospital Guilherme Álvaro tem papel fundamental na região. Além de atender a própria necessidade, o local também supre muitas vezes a demanda de hospitais de toda a Baixada Santista.

Segundo a diretora técnica de enfermagem do hospital Guilherme Álvaro, Vanderli Melo, o estoque atual está em um número aceitável.

“Nessas últimas semanas, estamos bem. Houve uma resposta positiva da população após campanhas e apelo na mídia. Nosso feriado, por exemplo, está tranquilo em bolsas de sangue”.

No entanto, a enfermeira enfatiza a importância da população doar periodicamente, pois o tempo de validade do estoque não é longo. “A doação constante é o ponto exato que temos que focar. O tempo de vida útil de cada elemento do sangue difere, porém, no geral, é curto”.

Vanderli explica que, apesar das últimas semanas terem sido positivas, a realidade do hemonúcleo na maioria dos períodos do ano é de pouco volume.

Demanda

“Normalmente temos dificuldade de atender a demanda, que é regional. Número de acidentes, assaltos e outras situações que levam a transfusão estão sendo muito mais comuns do que a doação. Há momentos que temos que escolher quem será atendido. É muito difícil”.

Para os bancos de sangue, o tipo O- (negativo) é de extrema valia. Esse grupo é considerado uma espécie de coringa, pois pode ser utilizado em todas as pessoas. Porém, quem detém esse tipo sanguíneo só pode receber de indivíduos da mesma classificação.

Segundo o Ministério da Saúde, no ano passado, foram coletadas 3,7 milhões de bolsas de sangue, 200 mil a mais do que em 2013, uma alta de 4,55%. Já as transfusões cresceram 6,8% no período (3,3 milhões em 2014 contra 3 milhões em 2013).

Estudo da ONU mostra que seis em cada dez doadores brasileiros (59,52%) são voluntários espontâneos, ou seja, que não se preocupam quem será o beneficiado.
O doador Ebolly Kennedy, de 26 anos, já praticou o ato algumas vezes e comenta sobre a alegria que tem ao doar.

“A primeira doação foi para um conhecido. Depois que vi a importância deste gesto, já repeti para ajudar o próximo. Dôo anualmente”.

Os bancos de sangue da Santa Casa (telefone 3202-0600), do Hospital Ana Costa (3226-9252), da Beneficência Portuguesa (2102-3434) e da Casa de Saúde (3202-2500) também estão com estoque satisfatório para a próxima semana.

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