Prefeito de Mongaguá deve passar a noite na superintendência da PF | Boqnews
Foto: Divulgação

Op. Prato Feito

09 DE MAIO DE 2018

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Prefeito de Mongaguá deve passar a noite na superintendência da PF

Prefeito de Mongaguá, Artur Parada Prócida, prestou esclarecimentos na sede da Polícia Federal, na Capital, e irá passar a noite no local. Políticos do município estão em polvorosa.

Por: Da Redação

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O prefeito de Mongaguá, Arhtur Parada Prócida passará a noite na Superintendência da Polícia Federal, na Capital.

Ele é um dos alvos dentro da Operação Prato Feito da Polícia Federal, deflagrada nesta quarta (9).

Nos meios políticos do município, a palavra mais ouvida é ‘caos’.

Os telefones não param de tocar entre os vereadores e o medo de que palavras mal colocadas possam comprometer os emissores.

A Operação Prato Feito decorre de investigações sobre esquemas de corrupção em relação a licitações de produtos escolares  aos municípios e lavagem de dinheiro.

Prefeito de Mongaguá, Artur Parada Prócida, passará a noite na superintendência da Polícia Federal, segundo pessoas próximas a ele

Dinheiro em casa

Segundo pessoas ligadas à política do Município, a PF teria encontrado uma quantia considerável em dinheiro na casa do prefeito.

Assim, ele foi levado pela manhã à sede do órgão, na Capital, para esclarecer a origem dos recursos.

Além dele, também foram ouvidos pelos policiais federais o vice-prefeito Márcio Cabeça, o diretor de compras da Prefeitura e outro servidor.

Na cidade, há rumores de que a PF está agindo para pressionar uma eventual delação do alcaide sobre a origem dos recursos.

Na Baixada Santista, foram cumpridos mandados de busca também em Cubatão, Santos e Peruíbe.

Prato Feito

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta (9), em parceria com a Controladoria Geral da União, a Operação Prato Feito, para desarticular cinco grupos criminosos suspeitos de desviar recursos da União destinados à educação em municípios dos estados de São Paulo, Paraná, Bahia e Distrito Federal.

Foram cumpridos 154 mandados de busca e apreensão, além de afastamentos preventivos de agentes públicos e decisões de suspensão de contratação com o poder público referentes a 29 empresas e seus sócios.

Todas as medidas foram expedidas pela 1ª Vara Criminal Federal de São Paulo e pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

O inquérito policial foi instaurado em 2015, a partir de informação apresentada pelo Tribunal de Contas da União relatando possíveis fraudes em licitações de fornecimento de merenda escolar em diversos municípios paulistas.

As investigações apuraram que os grupos criminosos agiriam em 30 municípios, contatando prefeituras por meio de lobistas, para direcionar licitações de fornecimento de recursos federais para a educação destinados ao fornecimento de merenda escolar, uniformes, material didático e outros serviços.

Há indícios do envolvimento de 85 pessoas, sendo: 13 prefeitos, 4 ex-prefeitos, 1 vereador, 27 agentes públicos não eleitos e outras 40 pessoas da iniciativa privada.

A Controladoria Geral da União identificou, ao longo das investigações, 65 contratos suspeitos, cujos valores totais ultrapassam R$ 1,6 bi.

Os investigados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de fraude a licitações, associação criminosa, corrupção ativa e corrupção passiva, com penas que variam de 1 a 12 anos de prisão.

 

Lista de cumprimento de mandados – Operação Prato Feito

Bahia:

Salvador – 1

Distrito Federal:

Brasília – 1

Paraná:

Curitiba – 2

São Paulo:

Araras – 3

Barueri – 6

Boituva – 1

Caconde – 3

Cajati – 1

Cosmópolis – 4

Cubatão – 2

Embu das Artes – 4

Francisco Morato – 1

Guarulhos – 1

Holambra – 5

Hortolândia – 3

Itaquaquecetuba – 2

Jaguariúna – 2

Jundiaí – 2

Laranjal Paulista – 4

Leme – 2

Mairinque – 3

Mauá – 5

Mogi Guaçu – 4

Mogi-Mirim – 1

Mongaguá – 4

Monte Alto – 2

Monte Mor – 2

Paulínia – 3

Peruíbe – 3

Pirassununga – 6

Registro – 6

Santo André – 6

Santo Antônio da Posse – 1

Santos – 3

São Bernardo do Campo – 8

São Paulo – 14

São Roque – 1

São Sebastião – 3

Socorro – 1

Sorocaba – 3

Tietê – 19

Várzea Paulista – 1

Votorantim – 4

 

Versões

Em nota, a  Prefeitura de Santos esclarece que não há qualquer ação relacionada à operação Prato Feito no âmbito da Administração ou relacionada a seus gestores.

Já a Prefeitura de Peruíbe informa que a operação  realizada nesta manhã no Paço Municipal cumpriu Mandado de Busca e Apreensão de documentos relativos a processo licitatório para aquisição de uniformes escolares assinado em dezembro de 2013, realizado durante a administração municipal anterior.

A equipe de policiais federais foi recepcionada pelo prefeito Luiz Mauricio, que determinou à Secretaria de Administração o pronto atendimento e acesso aos documentos a serem examinado.

A Prefeitura de Mongaguá não se manifestou sobre o ocorrido.
Em Cubatão, os policiais apuraram os documentos referentes ao período anterior a 2014.

Confira o vídeo da TV Câmara de Cubatão, com o esclarecimento do secretário de Finanças do Município.

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