Navegar é preciso, viver não é preciso! A velha frase, que ganhou fama em uma poesia de Fernando Pessoa, retrata bem a realidade brasileira, já que o Brasil ocupa hoje a terceira posição entre os países com maior potencial de exploração de águas internas navegáveis (35 mil km).
Além disso, os brasileiros contam com 8.500 km de linha de costa e 9.260 km de margens de reservatórios de água doce, lagos e lagoas. Diante desse panorama, o Turismo Náutico, vem ganhando força e se desenvolvendo cada vez mais. Prova disso, é que o país já é considerado um dos principais mercados mundiais de cruzeiros marítimos. Segundo o Ministério do Turismo, foram investidos nos últimos meses R$ 570 milhões em obras realizadas nas orlas marítimas e nas regiões lacustres e fluviais. Até uma cartilha bilíngue destinada aos roteiros náuticos, foi lançada pelo governo, com dicas direcionadas ao esporte e lazer em rios, mares, represas, além de um guia exclusivo para os cruzeiristas.
Esportes náuticos
E aproveitando o gancho do Turismo Náutico, vale lembrar que o país é o cenário perfeito para a prática de Esportes Aquáticos. Por aqui, você encontra cerca de 2 mil destinos, distribuídos entre praias, outras centenas de rios, lagos e lagoas navegáveis. Quem se aventura pode ainda escolher exercitar seu esporte favorito em praias urbanas ou isoladas. Entre as modalidades, as mais conhecidas são a vela, kitsurf, windsurf, surf, wakeboard e o stand up paddle.
Pertinho da gente, Ilha Bela é o destaque do litoral paulista. Com as condições ideais para a realização da maioria destes esportes, com águas abrigadas e vento constante o ano inteiro, o lugar é até mesmo conhecido como a Capital Nacional da Vela. Já no interior do Estado, o wakeboard é a dica para quem vai para Jaguariúna ou Bragança.
Números
Frotas– 70 mil embarcações acima de 16 pés;
Estaleiros – 103;
Apoios náuticos – 400 locais em 19 estados;
Fabricantes – 445 (equipamentos e acessórios)
Varejistas especializados – 84
Prestadores de serviços – 23
Importadores – 12