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26 DE FEVEREIRO DE 2019

2019, que ano é este?

Por: Da Redação

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“Aprendi com as primaveras
a me deixar cortar para poder voltar inteira.”
(Cecilia Meireles)

Segundo o espiritismo, 2019 será um ano de depurações, com muitas fatalidades que tem a finalidade de limpar a terra de espíritos pouco evoluídos, e que ainda não se convenceram de seu desencarne. Mas que após esse período tudo voltará ao normal, e o planeta Terra seguirá seu curso. Isso, portanto, nos dá uma resposta de tudo aquilo que ainda assistiremos ao longo deste ano.

Só que essa limpeza está nos levando pessoas cujas condutas na vida terrena sempre foram de muita qualidade. Pessoas como Bibi Ferreira e Ricardo Boechat, além dos meninos do Flamengo cujos sonhos foram interrompidos pela irresponsabilidade de alguns cartolas.

E o Ronaldo Quattruci, piloto do helicóptero, que no Natal se vestia de Papai Noel, e levava alegria a dezenas de meninos pobres da periferia de São Paulo.

Este ano marca também o falecimento de Fernão Bracher, banqueiro, que durante o governo Sarney, ocupou a presidência do Banco Central. Era dono da Fazenda do Pinhal, uma das maiores fazendas de café do país, cuja área ao tempo do Conde do Pinhal, deu origem as cidades de São Carlos e Itirapina, se minha memória não falhou.

Mas o importante é que Fernando Bracher, bisneto do Conde de Pinhal, realizou uma total restauração dessa fazenda, montando um acervo histórico de primeira grandeza, que serve para atender estudantes de várias cidades paulistas.

É bom esclarecer que Fernão Bracher, realizou tais obras de restauração, bem como na montagem do acervo antes mencionado, com seus próprios recursos. Em visita que fiz a Fazenda do Pinhal anos atrás, pude verificar o acervo documental e dos móveis e utensílios da referida fazenda.

Mas o que marca o início dessas tragédias no País é sem sombra de dúvidas o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho. Mais uma tragédia protagonizada pela Vale, que não sofreu nenhuma punição pelo crime ambiental anterior, ocorrido em Mariana, graças ao decreto assinada por Dilma Roussef. Se somamos o número de vítimas fatais já encontradas, com os que continuam desaparecidos, teremos mais de 300 vitimas nesse crime do qual a Vale é a responsável civil e criminalmente.

O incêndio no “alojamento” do Flamengo, que matou dez garotos, que tiveram seus sonhos interrompidos pela incúria dos cartolas flamenguistas, foi uma das tragédias que se abateu sobre o Rio de Janeiro, que somando-se ao temporal ali ocorrido, mais sete vítimas se somaram aos trágicos números de vítimas fatais. No caso específico do Flamengo, convenhamos, foi um “acidente” que poderia ter sido evitado pela diretoria do clube carioca.

Só nos resta rezar e aguardar que 2019 não tenha uma continuidade desses fatos aqui narrados. É certo que precisamos depurar nosso ambiente, mas de preferência que os bons sejam poupados.

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