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02 DE MAIO DE 2016

À Procura da Felicidade

Por: Da Redação

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“Acordei de manhã
Com gritos despertei
Eu olhei e o que vi
A realidade em mim
Na calçada ou no farol
Sem ter o que comer
Esperando a compaixão
De um humilde coração”

A letra da música “Morador de Rua”, do saudoso cantor e compositor Jessé, é tocante e exprime um dos grandes problemas sociais no Brasil: as pessoas em situação de rua. Mas, vários são os fatores envolvidos para que muitos cheguem nesse “fundo do poço”.

Acostumados aos olhares indiferentes da multidão, diversos deles carregam histórias tristes. São pessoas que por diversos motivos deixaram seus lares para tentar a sorte na rua e buscam na dependência química uma forma de fugir da amargura e da falta de esperança.

Estudos oficiais revelam que são três as principais causas para a vida nas ruas: conflitos familiares, desemprego e fracasso escolar. Geralmente as causas estão dentro de casa, aponta a maioria das pesquisas realizadas nesse grupo social.

Vulneráveis
Muitas pessoas em situação de vulnerabilidade social, devido à fragilização dos vínculos familiares e ao desprezo da comunidade, são atendidas pela rede pública de proteção básica, nas denominadas Casas de Apoio ou Centros de Referência.

É importante explicar que o termo “vulnerabilidade social” designa os grupos de indivíduos dentro de uma sociedade, que são marginalizados, sendo que essas pessoas estão excluídas dos benefícios e direitos que todos deveriam ter num mundo civilizado.

Podemos dizer que uma pessoa na situação de vulnerabilidade social é quem está exposta aos mais diversos problemas, justamente pela falta de recursos e assistência. Vulnerabilidade e risco social andam juntos, porém uma é conseqüência da outra, uma vez que o desamparo é que coloca os indivíduos em situação de extrema gravidade.

Aposta
Com o objetivo de prevenir essas situações, além de ampliar o acesso à cidadania, a Prefeitura de Santos inaugurou, na última semana, um complexo na Vila Nova, que inclui, além do CRAS, o Centro de Capacitação Permanente João Paulo II e a Seção de Nutrição, todos ligados à Secretaria de Assistência Social (SEAS).

Dessa forma, as 10.432 pessoas que moram na Região Central e são acompanhadas pelos técnicos do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) passam a ser atendidas em um local mais confortável, amplo e arejado.

Juntos, os equipamentos fortalecerão vínculos familiares e comunitários, bem como ampliarão o acesso aos direitos dos santistas da área Central, uma das mais delicadas da Cidade, que tem cerca de 3.700 famílias que recebem benefícios sociais. E a área social é e continuará sendo prioridade do Município para 2017, cuja despesa já representa 53% do orçamento da Prefeitura.

Realizar ações que estimulem a boa convivência familiar e facilitem o acesso das pessoas aos seus direitos básicos são prioridades dos gestores públicos, ajudando na reconstrução de suas vidas e num futuro promissor.

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