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27 DE ABRIL DE 2015

“Acdiciando” Mais Do Que Nunca

Por: Da Redação

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Os letais riffs dos australianos do AC/DC caminham pela terra desde 1973, sempre de forma explosiva e objetiva. Com 43 anos de estrada, os caras têm na bagagem discos primordiais para qualquer roqueiro, como “Highway To Hell” e “Back In Black”. Para não perder a mão e continuar munindo os fãs com boas músicas, a banda lançou no final de 2014 – mais precisamente em novembro – o álbum “Rock Or Bust”, em que a pegada “acdiciana” pode ser ouvida melhor do que nunca. ACDC
Com 11 canções, “Rock Or Bust” mostra um AC/DC ainda mais encorpado, trazendo como carro chefe a guitarra de Angus Young, comandando todos os passos do disco. A faixa-título “Rock Or Bust” abre o álbum com um riff pegajoso e repetitivo, características singulares da banda. “Miss Adventure” tem o peso letal que o grupo sempre teve e “Dogs Of War” é uma balada bem elaborada para o disco, além de trazer o vocalista Brian Johnson em ótima forma, algo que dificilmente o cara perde.

Obviamente, é quase um sacrilégio querer comparar o AC/DC de antigamente com o atual, embora os integrantes não tenham mudado. Só que a objetividade do som dos caras jamais mudou e “Rock Or Bust” prova isso em suas músicas. “Baptism By Fire” faz você mexer as pernas sem parar (como a maioria das faixas do disco), tendo também uma bateria certeira, um acompanhamento primoroso do baixo e a guitarra de Angus, que dita os caminhos do AC/DC desde sempre. Já a faixa “Rock The House” traz o riff mais marcante do álbum (pelo menos para esse que vos escreve), pois, mesmo no imaginário, você vai querer acompanhar os dedilhados do mestre Angus Young.

Fecham o disco de maneira mais que letal “Sweet Candy” e “Emisson Control”, que dispensam apresentações (escute o disco para entender). Bem verdade que são poucas faixas, mas atualmente muitas bandas estão optando por lançar uma quantidade menor de músicas, e o AC/DC também seguiu essa a linha. Só que a linhagem “acdiciana” está de forma vertebral e natural em todas elas, proporcionando o que só fica melhor com o tempo: o próprio AC/DC.

Empolga

Já faz parte mais que natural desta coluna ouvir o sábio Roberto Planta em relação aos artistas que são abordados aqui. E claro, eu não deixaria de pôr nas mãos dele o disco “Rock Or Bust”. Planta foi sucinto e direto em sua declaração: “Preciso explicar alguma coisa? O que AC/DC faz, independentemente do ano e do universo, sempre será poderoso, meu amigo. E esse disco só traz a confirmação disso. Letal, vigoroso e energizante são minhas definições para o trabalho”.

Se Roberto Planta falou, está falado! Não perca tempo e corra para ouvir o novo disco do AC/DC, que tem amplificadores e guitarras mais altos do que nunca. Já correu?

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