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Opiniões

19 DE MARÇO DE 2019

Farra do boi

Por: Da Redação

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O grande cantor e compositor Paulinho da Viola já dizia em sua música que “dinheiro na mão é vendaval”. A frase pode servir muito bem para muitos políticos Brasil afora ao tratar o dinheiro público como algo que lhes pertence e, portanto, fazer o que bem entender.

Nosso país vive uma crise grave e profunda na economia, na política e nas instituições. Uma crise de credibilidade e também uma crise ética, que deve durar um bom tempo, muito por conta do governo petista nos últimos 14 anos.

Lula surfou numa economia mundial pujante durante boa parte de seu mandato. Com os cofres públicos abarrotados de dinheiro, o ex-presidente e atual presidiário viu aí a possibilidade de se perpetuar no poder. Simplesmente saqueou os cofres públicos ao distribuir dinheiro via BNDES, com financiamentos concedidos pelo banco para obras no exterior, sendo parte do dinheiro desviado usado para bancar entidades comandadas pelo líder petista.

Custo

Quando Lula foi preso no ano passado, os petistas trataram de fazer uso do dinheiro do contribuinte para promover romaria política em defesa moral do chefe. De acordo com os dados do Portal da Transparência do Senado, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), quintuplicou seus gastos com passagens para visitar o chefe petista. A média de R$ 1 mil por mês, em deslocamentos de Brasília a Curitiba, saltou para R$ 5 mil.

Outros integrantes da comitiva “Lula Livre” também não ficaram para trás nos gastos excessivos com passagens. Um detalhe: o custo Lula ao país com sua “hospedagem” na Polícia Federal, em Curitiba custou ao contribuinte R$ 2,70 milhões desde a prisão em 7 de abril. O contribuinte bancou tudo isso.

Essa semana, o blog do jornalista Cosme Rímoli revelou a farra com o dinheiro público no futebol. Certos clubes privilegiados aproveitaram e, de 2012 a 2018, foram gastos mais de R$ 665 milhões de patrocínio da Caixa Econômica Federal.

Descalabro

Isso num período em que o Brasil viveu uma de suas maiores recessões da história. A iniciativa surgiu no governo Dilma (com influência direta de Lula), com a finalidade de deixar o futebol do país mais forte e preparar o clima para a Copa do Mundo de 2014. O atual governo está revendo esses contratos.

Isso sem falar de parlamentares que usaram e abusaram das verbas e mordomias da Câmara e Senado para promoverem suas campanhas à reeleição ou em benefício próprio, sem o menor pudor, numa autêntica farra com o dinheiro público.

Também não faltou candidato que distribuiu emendas parlamentares para correligionários e promoveu evento de campanha com vários políticos utilizando carro oficial em plena eleição.
O povo deu o recado nas últimas eleições, tratou de afastar alguns malfeitores políticos e exigiu decência e competência administrativa dos que foram eleitos. Vamos fiscalizar e cobrar deles para que isso termine. Não dá mais para permitir tamanho descalabro.

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