Febre amarela: vacine-se | Boqnews
Foto: Susan Hortas/PMS

Opiniões

18 DE FEVEREIRO DE 2018

Febre amarela: vacine-se

Por: Da Redação

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O mal de Chagas avança na Europa; a China vive o terror da sífilis; casos de peste negra reaparecem nos EUA; o Ebola na África e agora, a febre amarela aflige o Brasil.

Por séculos, as doenças infecciosas tornaram-se grandes inimigas do homem, mas por alguns anos elas chegaram a desaparecer, ter suas notificações reduzidas ou mesmo consideradas erradicadas.

No entanto, estas mesmas enfermidades ressurgiram e se alastram pelo mundo, intrigando especialistas em saúde: por que estamos presenciando o retorno dessas patologias se atualmente temos a nosso favor a informação, tecnologia de ponta e experiências adquiridas no passado?

Fatores

Você já ouviu falar em doenças reemergentes?

O nome define doenças controladas e até erradicadas que voltam a aparecer em surtos ou epidemias, como a dengue, o sarampo e a tuberculose.

Existem vários fatores que podem contribuir para o reaparecimento de doenças.

Em regiões onde não há saneamento básico, por exemplo, o problema está nos hospedeiros onde vírus e bactérias procriam.

O vai e vem de pessoas entre países também é um jeito dessas doenças cruzarem fronteiras. E há ainda fatores ambientais.

Mas a moléstia da vez, principalmente no Brasil, é a febre amarela, doença infecciosa causada por um vírus e transmitida por mosquitos.

A infecção pode ser em duas formas: febre amarela urbana, quando é transmitida pelo Aedes aegypti; ou febre amarela silvestre, quando transmitida pelo Haemagogus e Sabethe.

Vacinação é a melhor alternativa para evitar a doença. Foto: Susan Hortas/PMS-Divulgação

Boatos

Desde janeiro de 2017, o número de casos de febre amarela vem aumentando.

No estado de Minas Gerais já foram confirmados centenas de casos de febre amarela silvestre, muitos deles evoluindo para óbito.

Em outros estados também há um aumento de casos, como São Paulo e Rio de Janeiro.

Dada a situação, o Ministério da Saúde começou uma campanha de vacinação oferecendo doses fracionadas da vacina, que valem por nove anos.

Antes de 25 de janeiro, filas e filas davam voltas no entorno de policlínicas em várias cidades da Baixada Santista em busca da vacina da febre amarela.

Começada a campanha preventiva, apenas 13% da população-alvo na região foi imunizada – muito longe da meta estabelecida pelas autoridades.

A diferença crucial entre a busca desenfreada de antes e a timidez de agora é definida por uma palavra: boatos.

Segundo infectologistas, a baixa procura recente pela vacina pode ser creditada ao conjunto de medo e mentiras sobre a segurança da vacina espalhados pelas redes sociais, principalmente.

A Baixada Santista tem 17 casos suspeitos de febre amarela sob investigação sendo um óbito confirmado em Itanhaém.

Diante disso, é preciso se informar sobre a doença e a segurança da vacina.

A reação esperada é de um caso para cada 400 mil doses.

A participação da população, portanto, é muito importante no combate a estas doenças.

É preciso se vacinar, pois só assim conseguiremos erradicar essa moléstia.

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