Muitos cidadãos quando se dirigem a uma repartição pública e não são bem atendidos, logo dizem: só podia ser servidor público. A frase reflete a relação pouco amistosa da população com o Poder Público, numa sociedade que exige cada vez mais qualidade nos serviços públicos.
O exacerbado formalismo tem sido o grande problema das gestões públicas Brasil afora e a palavra “burocracia” é a mais repetida, quando alguém tenta resolver seus problemas nas várias Administrações Públicas do País.
Dificuldades
Exemplos claros de burocracia e ineficiência na prestação dos serviços públicos são a papelada oficial exigida na abertura de uma empresa e a demora no seu licenciamento, que afugentam os investimentos no Brasil e prejudicam a competitividade do produto nacional nos mercados interno e externo.
Outro efeito nocivo desse mau procedimento é a lentidão nos leilões de concessão de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, colocando em dúvida os bons resultados dessas iniciativas nos setores de infraestrutura e atrasando as realizações de obras primordiais para acabar definitivamente com os gargalos do País.
Mudança
O princípio administrativo da eficiência, introduzido na nossa Constituição no ano de 1998, começou a ser desenvolvido na década de 1980, quando a Europa foi obrigada a encontrar respostas rápidas e precisas para uma administração pública moderna.
A intenção era produzir um novo modelo de administração pública, que atuasse com eficiência, eficácia, efetividade, legitimidade democrática e aproveitasse os avanços da tecnologia da informação, para atender às necessidades de uma comunidade que se formava com a união dos países europeus.
Alicerce
Portanto, o Poder Público que pretende ser realmente eficiente na gestão dos interesses da coletividade precisa estruturar de forma correta e ordenada o seu sistema administrativo, seja por exigência legal ou por dever de moralidade administrativa e respeito ao cidadão.
É com esse objetivo que a Prefeitura de Santos adotou, de forma inédita e como um de seus primeiros projetos, o Programa Eficiência Total, que busca, dentre várias ações, maior controle e redução dos custos na gestão pública, valorização do funcionalismo, economia nos processos licitatórios e o estímulo ao empreendedorismo.
Resultados
Por meio desta gestão eficiente, os recursos economizados podem ser investidos, por exemplo, na construção e ampliação de unidades de saúde e educação e realização de obras de infraestrutura, além de garantir serviços públicos com pontualidade, regularidade, conforto e segurança para os santistas.
Enfim, esse novo comportamento dos gestores públicos, abre caminho para a adoção de políticas públicas que tenham por objetivo tornar o serviço público mais profissional e competente, fazendo com que o Poder Público melhore cada vez mais o seu atendimento à sociedade e, assim, promover permanentemente o bem estar social de todos.