A nova presidente do PSDB de Santos, Renata Bravo é tida como uma das ‘eminências pardas’ do governo, cuidando pessoalmente da agenda do prefeito Paulo Alexandre.
Seu nome foi aclamado para tentar apaziguar os ânimos junto à direção paulista da legenda, que não reconhece o pleito santista.
É a primeira vez que uma mulher preside o PSDB de Santos.
Cachimbo da paz?
A missão de Renata não será fácil. Afinal, tudo indica que os diretórios estadual e nacional do partido cairão no colo do governador João Doria a partir de maio, e assim referendar a decisão estadual de intervenção no diretório santista (isso só não ocorreu em razão do veto do presidente nacional do partido, Geraldo Alckmin).
Afinal, Doria não digeriu o apoio dado pelo prefeito e membros do partido a Márcio França (PSB) na eleição passada.
Quórum baixo
Dos quase 10 mil filiados do partido em Santos, apenas pouco mais de 300 compareceram.
Ausências I
Provocou surpresa as ausências do secretário de Saúde e do presidente da Cohab, Fábio Ferraz e Maurício Prado, respectivamente, na chapa única eleita. Ambos sempre estiveram presentes em cargos do partido nas últimas eleições. Ferraz, aliás, presidiu a legenda quando da primeira eleição ao Executivo do prefeito Paulo Alexandre.
Ausências II
Único dos oito vereadores tucanos ausentes no pleito foi Sadao Nakai.
Alegando compromissos na Capital, o vereador não compareceu, assim como o ex-prefeito João Paulo Papa, em viagem no exterior para acompanhar o casamento de uma enteada.
Tranquilo
Aos mais próximos, Paulo Alexandre diz estar tranquilo com a sua situação partidária e não teme uma intervenção no partido com a provável chegada ao poder do grupo de João Doria. Alega que o PSDB sempre disputou as eleições majoritárias em Santos (exceto em 2008, quando apresentou o vice, Cacá Teixeira, na chapa com Papa, então no PMDB) e foi o primeiro tucano a se eleger prefeito.
Além disso, sempre foi fiel à legenda e se tiver que sair será pelas mãos de outros e não por vontade própria.
Despedida
O coordenador regional do PSDB, Raul Christiano, não se recandidatará ao cargo nem a qualquer outra instância do partido, permanecendo até 5 de maio, quando ocorrerá a convenção estadual da legenda. “Não me desfilarei do PSDB, em hipótese alguma”, ressalta.
De olho em 2020 I
O PSD santista anuncia em março a filiação do desembargador e ex-presidente do Tribunal de Justiça, Ivan Sartori. O ex-ministro Gilberto Kassab virá a Santos para abonar a filiação junto com o presidente de honra da legenda na Cidade, Marcelo Teixeira.
De olho em 2020 II
O PSB de Santos lançou enquete no Facebook com cinco nomes com potencial para saber quais teriam maior aceitação visando a sucessão a disputa no Executivo em 2020. O voto é aberto. Entre as opções estão a deputada federal Rosana Valle, o ex-vereador Professor Fabião, o secretário de Meio Ambiente, Marcos Libório, e os vereadores Fabrício Cardoso e Benedito Furtado.
Jornalista foi a mais votada do PSB em São Paulo e descartou qualquer possibilidade de tentar uma cadeira no Executivo santista em 2020.
Sem cargo
Responsável por diversos projetos, como a Nova Ponta da Praia, o arquiteto Glaucus Farinello não é mais secretário-adjunto de Desenvolvimento Urbano. Seu cargo foi transferido para a Secretaria de Comunicação.
Quem Responde?
Por qual…
razão somente em Santos até hoje os blocos carnavalescos não podem desfilar pela avenida da praia, ao contrário do que ocorre em outras cidades litorâneas e turísticas do País, como Rio e Salvador?
“O hábito de tudo tolerar pode ser a causa de muitos erros e de muitos perigos.” – Marco Túlio Cícero, filósofo e político romano