Jornalista santista, que além de atuar na área há muitos anos, principalmente como produtora de audiovisual, é a criadora do projeto DrAuAu, O Amor Incondicional que Cura. Na profissão de jornalista passou por várias empresas em Santos e São Paulo, em produção de vídeos e aulas em EAD. Atuou em várias TVs da região, na Unimes Virtual, na GW, entre outros projetos. Desde menina, sempre teve cães em casa. O primeiro deles foi um Doberman, o Buggue, de lindo porte e bastante fiel, principalmente ao seu pai, a quem obedecia e amava de forma incondicional. Vamos conhecer um pouco mais desse projeto que tanto bem propicia. Uma pessoa especial, uma voluntária do bem.
Como surgiu a ideia de algo nessa linha?
Surgiu quando adquiri o Freud, ou melhor, quando ele me escolheu. Eu estava realizando um tratamento de saúde em São Paulo, e no caminho rumo ao Hospital, sempre passava por um Petshop. Simpatia de primeira.
E o DrAuAu?
Não queria um cão só para mim. Busquei informações, fiz um curso em São Paulo e fui desenvolvendo idéias do projeto como que num insight. O slogan, os uniformes, jaleco dos doutores e logotipo.
Quando iniciaram a incursão no atendimento a pacientes?
Freud parece que veio pronto. Em seis meses realizamos nossa primeira visitinha, que coincidentemente foi na República Vitoria – um lar- repouso de idosos.
Qual a raça do Freud?
É um schnauzer miniatura. Jung é um filhote de uma das cruzas de Freud, assim como Teddy. Ambos trabalham no DrAuAu.
Quantos anos você atua com o projeto?
São quase nove anos de ininterruptos só no Hospital Guilherme Álvaro.
Como acontecem as visitas nos hospitais?
Nossos encontros são semanais. Toda quarta o doutor Freud passa visita.
O que sente como retorno nessas visitas com o Freud?
Os benefícios das visitinhas são percebidos quase que imediatamente. O ambiente hospitalar se modifica. A pressão arterial, os batimentos cardíacos, a imunidade aumentam, assim como o quadro geral de saúde clinica. É impressionante.
O DrAuAu é referência nesse tipo de projeto?
Em todos esses anos fomos alvo de muitos trabalhos de conclusão de curso (TCCs), em Santos e fora. Fomos procurados por estudantes de Goiás, São Paulo, e até do Rio Grande do Sul. Recentemente, a bacharel em enfermagem Viviane Pereira usou como referência o trabalho do DrAuAu.
Como você vê esse projeto hoje?
As portas e pessoas estão mais receptivas a interação homem-animal. Isso só nos torna mais felizes. Afinal, os benefícios estão ai e podem ser vistos a olhos nus. Que muitos filhotes se espalhem e auxiliem cada vez mais as pessoas que se encontram internadas.
Como consegue manter o DrAuAu?
Contamos com o apoio da Granado Linha Pet, Animallog e Pet da Ilha.As pessoas podem conhecer e apoiar no blog.
Giro Cultural