Pedalar é uma atividade que muitos praticam diariamente, seja por esporte, lazer ou a trabalho. O fato é que andar de bicicleta está cada vez mais deixando de ser um simples hobby, para se tornar um modo de locomoção.
Para se ter uma ideia, o número de bikes utilizado para este fim na capital paulista cresceu mais de 50% nos últimos anos. Segundo pesquisa IBOPE, só em 2014, cerca de 260 mil paulistanos passaram a usar a bicicleta como meio de transporte. Em Santos, são mais de 30 mil metros de ciclovia – na região da orla, por exemplo, da divisa com São Vicente até à avenida portuária, na Ponta da Praia, são exatos 7.874 metros. Porém, por aqui, a modalidade é praticada mais como lazer.
Os turistas adoram e os santistas já se acostumaram com a geografia da cidade, que é totalmente plana, e que de certa forma, acaba favorecendo o uso da bicicleta, principalmente pela ciclovia, que pode servir tanto como pista de treino para os ciclistas profissionais ou para um simples passeio de adultos e crianças pela cidade.
Além de queimar calorias e melhorar as saúdes física e mental do indivíduo, a arte de pedalar ainda contribui para um planeta mais econômico e sustentável.
Sustentável
E por falar em sustentabilidade, na Holanda, país conhecido mundialmente por aderir ao uso de bikes como meio de transporte, um projeto inovador e ecologicamente correto vem sendo implantado por lá.
Chamado de SolaRoad, a ideia é utilizar um bloco inteligente, coberto por uma camada de vidro resistente e células fotovoltaicas para substituir o asfalto comum e capaz de gerar energia por meio da captação dos raios solares.
Assim, a construção da ciclovia, que já teve sua implantação em 70 metros de extensão, na cidade de Krommenie, que fica a 25 quilômetros de distância de Amsterdam, além de não causar impacto urbano sobre a paisagem ainda pode produzir e armazenar energia suficiente para sustentar casas de três famílias, pelo período de 1 ano.
A proposta é dar continuidade à construção da obra, com a malha cicloviária chegando a atingir 300 metros. Se tudo der certo, o custo total do projeto deve ficar perto de 3 milhões de euros.
Vale lembrar que Amsterdam é conhecida como a capital da bicicleta, disponibilizando bicicletários em estações de trens e nas dependências de hotéis e hostels – atendendo a turistas e cidadãos locais.