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Opiniões

21 DE AGOSTO DE 2018

Salvem nosso futuro

Por: Da Redação

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“Depende de nós/ Quem já foi ou ainda é criança/ Que acredita ou tem esperança/ Quem faz tudo pra um mundo melhor/ …Depende de nós/ Se esse mundo ainda tem jeito/ Apesar do que o homem tem feito/ Se a vida sobreviverá.”

A letra da música Depende de Nós, do cantor e compositor, Ivan Lins, refletia em sua plenitude a expectativa de um mundo mais justo, de sermos fraternos, com o intuito de promovermos um futuro melhor para todos.

Se a canção exprime o desejo de mudar o mundo, na frase “cuidar do futuro”, das nossas crianças e do nosso planeta, a realidade brasileira não aspira essa vontade, de acordo com o que aponta um estudo divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), no qual 32 milhões de crianças e adolescentes brasileiros (ou 61% do total) são afetados de alguma forma pela pobreza.

A pesquisa abrange os efeitos monetários (renda insuficiente), mas também a privação de direitos, como à educação, informação, moradia, saneamento e água, bem como o problema do trabalho infantil. Os dados mostram ainda que as crianças negras são as mais prejudicadas.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Consequências

Mundialmente, a maior parte dos pobres são crianças e a pobreza infantil e adolescente se distingue da pobreza adulta por ter diferentes causas e efeitos, especialmente por seus impactos futuros.

As crianças que vivem na pobreza sofrem privações de recursos materiais, espirituais e emocionais necessários para sobreviver, desenvolver-se e prosperar, o que lhes impede de usufruir de seus direitos, alcançar seu pleno potencial e participar da sociedade.

Os estados do Norte e do Nordeste concentram as populações mais carentes no País. Em dois anos, o Brasil ganhou 8,6 milhões de miseráveis.

A baixa produtividade também produziu milhões de desempregados e sem renda. As famílias privam seus filhos dos direitos mais básicos, desestruturando qualquer planejamento familiar.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Soluções

A pobreza é um estado de miséria que causa sofrimentos por insuficiência de alimentação, que por sua vez gera problemas de saúde e, esses dois fatores influeciam no aprendizado dos jovens e consequentemente na sua profissionalização futura.

Com as eleições desse ano, é imprescindível que os eleitores exijam uma agenda de compromissos daqueles que pleiteiam o posto mais alto da país – à Presidência da República, que deve ser alicerçada com prioridades no combate à desigualdade social por meio do desenvolvimento econômico, gerando qualidade na educação básica, melhorando a qualificação profissional e o acesso aos serviços básicos.

Se esse país ainda tem jeito, que as crianças sejam o nosso maior trunfo para sairmos desse estado de injustiça social.

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