A Sombra do Colosso | Boqnews

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09 DE FEVEREIRO DE 2018

A Sombra do Colosso

Por: Da Redação

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Em outubro de 2005 era lançado um game para PlayStation 2 chamado “Shadow of the Colossus”. Nele você representava um herói cuja missão era salvar a sua amada enfrentando e derrotando 16 colossos (monstros gigantescos) num extenso mapa.
Para lhe ajudar, apenas uma espada que ajudava a localizar cada um destes monstros e o seu cavalo, Agro. Com estes poucos elementos, o jogo conseguiu se tornar um dos maiores clássicos de uma geração junto a God of War e Kingdom Hearts.
Desde então, saiu apenas uma remasterização para o PlayStation 3 e, no dia 06 de fevereiro, lança uma nova leitura das aventuras enfrentando os colossos para PlayStation 4.

O clássico encontro com o primeiro colosso na versão para ps4

O novo game, exclusivo para PlayStation 4, funciona do mesmo modo como Crash Bandicoot N’Sane Trilogy foi criado. Ele foi refeito do zero, seguindo apenas o roteiro e direção original com gráficos mais realistas condizentes com a nova geração.

Neste quesito, só tenho um elemento a dizer sobre o novo jogo: ele está fantástico. Graficamente, sua jogabilidade e cada encontro com um dos monstros é impactante. Sendo sincero, acredito que os gráficos de Shadow of the Colossus são os mais bem-trabalhados dessa geração, superando Horizon Zero Dawn.

Somado aos gráficos impressionantes, existe um modo Fotografia incluso que lhe permite tirar prints de qualquer momento do jogo e editar as imagens conforme for mais conveniente. Em termos simples, as linhas de edição possuem mais opções que o Instagram, por exemplo.
Não é uma novidade no mundo dos games, mas nunca isso foi tão bem implementado num jogo anteriormente. Desde seus encontros com os colossos até os confrontos, você literalmente é livre para tirar quantas fotos quiser e editar da forma que achar melhor.

No modo fotografia, você pode arranjar poses e melhor enquadramento para a melhor imagem

Quanto à jogabilidade, isso vai dividir alguns jogadores. Apesar dela e da câmera serem muito mais fluídas, ele remete aos elementos originais do game.
Como jogador, isso não me atrapalhou em momento algum e consegui jogar e derrotar meus objetivos, porém ouvi comentários (em casa e pela internet) de que o herói é um pouco “duro” de movimentar e que as câmeras, se o jogador não estiver atento nos controles, podem atrapalhar a experiência.
Porém, nenhum desses elementos retira o mérito dele, conseguindo progredir sem grandes problemas.
A música também é espetacular, contando com uma repaginação dos arranjos antigos e trazendo um som de qualidade para encantar, seja no seu headset, televisão ou no home theater.
Os cenários continuam gigantescos e seu personagem não só lhe fará sentir-se uma formiga num mundo colossal (sem trocadilhos), quanto impressionarão pela quantidade de detalhes e de fidelização ao material original. Se unindo ao Crash, nunca se viu jogos que precisavam tanto de uma nova leitura para a geração atual.
As aventuras neste universo podem ser jogadas apenas por uma pessoa, sem opção de multiplayer (seja offline ou online). Porém, é exatamente esta a posição que o game quer te passar: que você está isolado, que você se sinta pequeno e que cada elemento dentro do game lhe lembre disso.
Talvez seja por isso que conquistar a derrota de cada titã seja tão emocionante. Vencer com sua minúscula existência e sozinho o maior dos obstáculos é gratificante.

Os cenários são gigantescos e fazem cada jogador se sentir minúsculo em meio deste mundo

Você estará munido apenas de uma espada e um arco e flecha e apenas você e sua inteligência serão capazes de prosseguir com todos os desafios. Se deparar com um colosso e pensar um “Céus, que loucura eu estou fazendo da minha vida? Como vou derrotar isso?” e ainda assim persistir e conseguir é exatamente como o conto de Davi e Golias. Ninguém é tão pequeno que não possa enfrentar e vencer aquilo que lhe aparece.

Coisas consideradas “insignificantes” podem fazer toda a diferença. Num mundo onde a importância de tudo é reduzida, não é bom lembramos das coisas que nos tornam “grandes” também?

Recomendo altamente o jogo Shadow of the Colossus, exclusivo de PS4, por ser um dos maiores remakes já lançados na história dos games.

É um clássico “ressuscitado”, que caso não tenha jogado, você apenas continuará jogando seus jogos ouvindo falar daqueles que jogaram e o tem como referência pelas próximas gerações (assim como foi com o PlayStation 2).

 

Quer se aventurar no mundo de Shadow Of The Colossus? Garanta já sua compra, o lançamento foi dia 06/02

 

Curiosidade: todas as imagens desta postagem foram capturadas pelo autor, usando um PlayStation 4 comum e editada pelo mesmo no próprio videogame. Sinceramente, não sabia que ficaria tão escuro, nas próximas prometo melhorias.

Este review foi realizado com uma cópia de Shadow of the Colossus – PS4 cedida pela Sony PlayStation DADC.

Como me encontrar na rede:

PlayStation: CorumbaDS

Xbox One: PlumpDIEGODS

Nintendo Switch: SW-3514-0697-9012

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