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05 DE FEVEREIRO DE 2019

Tragédias brasileiras

Por: Da Redação

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“Não são as ervas daninhas
que matam a boa semente,
mas sim, a negligência do
camponês.” (provérbio zen)

Alguns canalhas que frequentam as redes sociais tentam calhordamente imputar aos novos governantes, do Brasil e de Minas Gerais, mais esta catástrofe ocorrida em Brumadinho, que tem como patrocinadora a Vale do Rio Doce.

Esta nova tragédia brasileira, teve sua profecia colocada por um deputado mineiro, que logo após o ocorrido em Mariana, produziu um Projeto de Lei que proibia novas construções deste tipo no estado mineiro.

Sua proposta foi rejeitada pelo plenário, pois vários dos membros daquela casa legislativa tinham sido aquinhoados com presentes oferecidos pela Vale.

Segundo o que se lê nas referidas redes sociais, foi algo em torno de R$ 2.6 milhões.

A Vale do Rio Doce era uma próspera empresa nacional, pertencente ao Governo Federal, que foi “doada” aos atuais proprietários, em uma jogada efetuada durante o governo do senhor Fernando Henrique Cardoso.

Antes disso, não me recordo de ter ouvido notícias sobre qualquer desastre ambiental ocorrido nessa empresa.

Enquanto os funcionários e moradores de Brumadinho sofrem as angústias do desastre ocorrido, o senhor Fernando Henrique goza as delícias de Paris, em seu mísero apartamento de 11 milhões de euros.

E ainda se dá ao luxo de espinafrar o Brasil e seu novo governo.

Outra figura que precisa ser lembrada nesta nova tragédia brasileira é a ex-presidente Dilma Roussef, que logo após o desastre de Mariana, produziu o Decreto 8.572/2015, “no qual considera-se também como natural, o desastre decorrente do rompimento ou colapso de barragens que ocasione movimento de massa, com danos a unidades residenciais.”

Com isso, “passou um pano” na responsabilidade da Vale, que até hoje não se dispôs a pagar os danos causados com a ruptura ocorrida em Mariana.

Ela também está refestelada em sua viagem aos Estados Unidos, tomando champagne no avião, e gastando o que auferiu enquanto ocupou a presidência do País.

E o que dizer do ex-governador de Minas, Fernando Pimentel, que também não se abalou com o desastre de Mariana, fechando os olhos para o acidente, sem adotar medidas para coibir novas rupturas como a ocorrida agora em Brumadinho.

Estava mais preocupado em tentar se reeleger, e por certo precisava muito de um aporte vindo da mineradora em questão.
Como diria Shakespeare, “o mal que os homens fazem, permanece após sua morte”, e por certo, os crimes ambientais cometidos pela Vale, com o beneplácito dos aqui citados, permanecerá por longas décadas.

É fácil depositar um voto na urna.

O difícil é acertar com o caráter dos eleitos, pois a maioria da classe política brasileira, enveredou pelo caminho da propina e não será com flores que eles serão expurgados da vida nacional.

Minha solidariedade ao povo mineiro, em especial aos moradores de Brumadinho e as famílias das vítimas fatais.

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