Após R$ 15 milhões gastos, clube não pode usar estádio na 4ª divisão do paulista | Boqnews
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Legado pós-Copa

05 DE MAIO DE 2018

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Após R$ 15 milhões gastos, clube não pode usar estádio na 4ª divisão do paulista

Foram gastos R$ 15 milhões  na reforma do estádio Antônio Fernandes, sendo R$ 4,5 milhões do Governo Federal e a outra parte liberada em convênio entre a Prefeitura do Guarujá e o Dade

Por: João Pedro Bezerra (*)
Da Redação

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Sugestão de título- Desportiva Guarujá não consegue jogar no estádio Antônio Fernandes que foi reformado para a Copa do Mundo

A Desportiva Guarujá pode abandonar o Campeonato Paulista da Segunda Divisão.

Na manhã desta quinta-feira (3), os jogadores e a comissão técnica fizeram um protesto no estádio Antônio Fernandes, em Guarujá, no litoral paulista.

Em entrevista dada para uma emissora de TV local,  o gerente de futebol Samuel Marinho falou que o clube está perdendo patrocínios.

Ele também enfatizou não vai segurar os atletas, podendo abandonar a competição.

O estádio Antônio Fernandes está interditado pelo Ministério Público.

O clube recebeu o terceiro W.O na competição.

O clube não disputava o campeonato desde 2014.

Assim, preparou mudanças para esse ano.

Entre elas,  um novo escudo planejado com a intenção de buscar investidores e modernizar a marca.

Além da divulgação dos treinos e camisas para venda nas redes sociais.

O motivo desse intervalo de quatro anos no qual o time não disputou a competição era a falta de um estádio na cidade.

O local onde a Desportiva Guarujá jogava passou por reformas para receber a seleção da Bósnia-Herzegovina na Copa do Mundo, em 2014.

 

Mesmo após R$ 15 milhões gastos, estádio municipal em Guarujá permanece sem uso deixando a equipe da ADG com três derrotas por W.O. Foto: Divulgação

Gastos no estádio Antônio Fernandes

Foram gastos R$ 15 milhões  na reforma do estádio Antônio Fernandes, sendo R$ 4,5 milhões do Governo Federal.

A outra parte foi liberada em convênio entre a Prefeitura do Guarujá e o Dade ( Departamento de Apoio e Desenvolvimento de Estâncias), com verbas da Secretaria Estadual de Turismo.

A expectativa era que o evento deixasse um verdadeiro legado para a cidade.

Entretanto, o péssimo planejamento das obras fez que o estádio se tornasse um grande problema.

Assim, a seleção da Bósnia não recebeu as instalações completas.

A equipe chegou a treinar sem o círculo central, improvisando vários cones.

Mesmo com essa situação, os bósnios ficaram na cidade até a eliminação do país na Copa.

Após a Copa do Mundo, o estádio nunca mais recebeu um jogo de futebol profissional.

No ano passado foi interditado pelo Corpo de Bombeiros, pois não atendia os critérios de segurança e acessibilidade.

A parte externa sofreu com o descaso do poder público e ficou abandonada.

No entorno, há criação de animais, como bodes e galinhas.

Em 2018, o estádio foi liberado e a diretoria da Desportiva Guarujá conseguiu fazer a inscrição da equipe para a competição.

Desta forma, a estreia aconteceu fora de casa contra o Mauaense.

A partida acabou empatada com o placar de 2 x 2.

Assim, estava quase tudo certo.

Porém, uma liminar obtida pelo Ministério Público interditou o estádio por falta de acessibilidade.

Isso ocorreu a poucos dias antes do jogo contra o Barcelona, na série A-3, a quarta divisão do futebol paulista.

Tanto a prefeitura como a diretoria da agremiação tentaram reverter a situação.

No entanto, nesta semana o time recebeu o terceiro W.O, somando apenas 2 pontos na competição em cinco rodadas, ocupando a última colocação.

 

(*) Aluno do curso de Jornalismo da Universidade Santa Cecília – Unisanta

 

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