Brasil e México se enfrentam pela quinta vez em Copas do Mundo | Boqnews
Foto: Divulgação Brasil

Futebol

01 DE JULHO DE 2018

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Brasil e México se enfrentam pela quinta vez em Copas do Mundo

Brasil pega o México pelas oitavas com saldo favorável em mundiais: marcou 11 gols e não sofreu nenhum

Por: Da Redação

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A cada quatro anos a Copa do Mundo traz diversas surpresas e novidades na disputa. Neste ano, não foi diferente. Se as zebras passearam na Rússia, o Brasil não deu chances para o azar. Classificou-se em primeiro lugar no seu grupo e joga na segunda (2), às 11 horas (horário de Brasília) contra o México.

O confronto será o quinto em mundiais. Será, porém, a primeira vez na fase eliminatória (mata-mata). No retrospecto geral, a Seleção canarinho leva vantagem em relação aos mexicanos. Ao todo, foram disputadas 40 partidas, sendo 23 vitórias brasileiras, sete empates e 10 vitórias do México.

Em Copas do Mundo, Brasil e México já se enfrentam a um longo tempo. A primeira partida foi realizada em 1950 no Brasil, com vitória da seleção por 4 a 0.

Quatro anos mais tarde, na Suíça, mais uma vitória, desta vez por 5 a 0. No Mundial, vencido no Chile em 62, outra vitória, só que desta vez mais magra: 2 a 0. No último confronto, na Copa passada realizada no Brasil, empate por 0 a 0.

Ou seja, em todos os quatro confrontos, os mexicanos ainda não conseguiram balançar as redes brasileiras em mundiais. A esperança de gols fica por conta do craque da seleção mexicana, Javier ‘Chicharito’ Hernandez.

Vale ressaltar que a partir dos anos 2000, os mexicanos levam pequena vantagem em relação às vitórias. No total, foram 14 partidas disputadas, sendo seis vitórias mexicanas, cinco brasileiras e três empates.

Para disputar as oitavas de final, o Brasil precisou passar por Suíça, Costa Rica e Sérvia, tendo um rendimento abaixo do esperado. A melhor exibição foi no último jogo.

Caso avance para a próxima fase, a Seleção jogará na sexta-feira (6), contra o vencedor do jogo entre Japão e Bélgica, às 15 horas.

Arte: Mala

Coração dividido

O mexicano Pablo Mejia Turatti, casado com um brasileira, reside em Santos há quase 16 anos e não esconde a dificuldade em torcer nesta segunda. Torcedor de ambos os países, ele está na Rússia acompanhando a Copa do Mundo de perto e admite não ficar triste em qual seleção passará para a próxima fase. “Será uma experiência inesquecível por muitos fatores. Por ser na Rússia e, principalmente, pelo confronto das duas seleções”, finalizou.

Análise

Se a seleção está jogando bem ou não fica a critério de análises mais específicas do que está faltando para a melhora em campo. E, por isso, o jornalista Lincoln Chaves, comentarista de esportes da TV Brasil (EBC), considera que o Brasil ainda precisa melhorar o jogo. “A primeira questão é o lado direito. O Fagner faz uma Copa interessante. Mas, ao mesmo tempo, ele não vêm apoiando o Willian. O outro problema é a finalização. Os jogadores estão demorando demais para chutar, buscando o último drible”, salientou.
Além disso, Lincoln ressalta dizendo que a Seleção precisa entrar focada no jogo e se preocupar com os jogadores mais perigosos da equipe mexicana, como Lozano e Chicharito Hernández.

Craque dos anos 70

O ex-jogador Clodoaldo Tavares, campeão mundial em 1970 no México, fez um dos gols mais memoráveis para o Brasil naquele ano. Aos 45 minutos do segundo tempo, empatou o jogo contra o Uruguai, na semifinal.

Sobre a atual seleção, ele está confiante. “Achei a convocação perfeita. Ali estão os melhores. Não mexeria em algo. Temos um bom técnico. A Seleção está entregue em boas mãos”, afirmou. Clodoaldo ainda ressaltou que a Seleção não está fazendo uma Copa abaixo do desempenho em relação às Eliminatórias da Copa.

“A Copa tem um grau de dificuldade diferente. Cada fase aumenta o nível. Contra o México, a partida será a mais difícil, pois eles têm um estilo de jogo semelhante ao nosso. A defesa e o meio campo serão exercidos”, prevê.

Outro ponto abordado foi a comparação com a Copa de 70. Segundo ele, naquela época o Brasil já estreou goleando por 4 a 1 a Tchecoslováquia, assim, mostrando aos brasileiros que estavam fortes para a disputa.

Além disso, abordou a pressão sofrida pelo camisa 10 da Seleção, Neymar. Segundo o ex-meio campista, Neymar já não é nenhum menino de 17, 18 anos e que já está mais que acostumado em sofrer essa pressão.

Finalizou dizendo que o a pressão que o camisa 10 sofre, é igual a sofrida por Messi e Cristiano Ronaldo, tendo em vista que ambos são os craques das respectivas seleções.

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