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28 DE JUNHO DE 2018

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Brasileiro trabalha 48 horas para comprar camisa oficial da seleção

Levando em consideração o salário mínimo de R$ 954, e uma média de R$ 384 no preço da cesta básica (DIEESE), 68 horas de trabalho seriam necessárias para obter a camisa oficial da seleção

Por: Da Redação

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O brasileiro torce, mas na hora que quer comprar uma camisa da seleção original sofre.

Afinal, são poucos os eventos capazes de mover e concentrar tantas nações juntas como a Copa do Mundo, que já contabiliza mais de 2,4 milhões de ingressos vendidos.

Os jogos reúnem 32 times de diferentes nacionalidades que, muito além da distância geográfica, também possuem realidades distantes, fato que pode ser demonstrado no estudo da plataforma de descontos Cuponation.

O recente levantamento comparou o salário mínimo dos 25 países participantes da Copa do Mundo com os preços da camisa oficial da seleção, apontando a quantidade média, em horas, de trabalho necessárias para a aquisição do produto.

A maior discrepância entre os países pesquisados é na Nigéria e Austrália: enquanto no país africano são necessárias 298 horas de trabalho para comprar uma camisa da seleção, na Austrália com apenas 7 horas de serviço já é possível a compra do item.

Camisa da seleção brasileira é uma das mais caras na comparação com o valor do salário mínimo

Trabalham menos

No ranking das seleções que precisam trabalhar menos para adquirir a camisa oficial, França e Inglaterra vêm em seguida, com 9 horas de trabalho.;

Na sequência,  Bélgica e Alemanha, países dos quais os habitantes trabalham 10 e 11 horas, para ter o equivalente ao preço do item, respectivamente.

Apesar dos países europeus apresentarem, no geral, menos tempo necessário de trabalho, a Rússia está à frente com a média de 77 horas de trabalho necessárias para a compra da peça.

Dentre os países da América do Sul, na Colômbia é preciso que um indivíduo trabalhe 54 horas para obter um valor semelhante ao preço da camisa.

O Brasil vem na sequência com o maior tempo de trabalho, 48 horas.

A Argentina ocupa o 3º lugar, com média de 45 horas de trabalho.

Em comparação a maio de 2014, o termo “camisa do Brasil” foi 172% mais procurado no Google em maio deste ano, o que demonstra um interesse crescente da população nos produtos temáticos.

Portanto, não é só para itens supérfluos que o assalariado brasileiro trabalha muito para poder consumir.

Assim, levando em consideração o salário mínimo de R$ 954, e uma média de R$ 384 no preço da cesta básica (DIEESE), 68 horas de trabalho seriam necessárias para obter o produto.

Já um celular de categoria intermediária, com preço médio de R$ 700, o brasileiro precisa trabalhar 123 horas.

 

 

 

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