Copa do Mundo pode movimentar R$ 252 milhões em comércios | Boqnews
Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil Copa do Mundo

Economia

16 DE JUNHO DE 2018

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Copa do Mundo pode movimentar R$ 252 milhões em comércios

A crescente da clientela nos meses de Copa do Mundo corresponderá a 3,3% do faturamento médio mensal normal

Por: Camila Maciel
Da Redação

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A Copa da Mundo poderá gerar um incremento de R$ 251,7 milhões no faturamento das atividades especializadas em serviços de alimentação; como bares e restaurantes. A estimativa, divulgada nesta sexta, é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Quase metade (48,6%) dos valores de faturamento esperados pelo setor de alimentação estão concentrados em São Paulo (R$ 82,1 milhões). O estado do Rio de Janeiro aparece em segundo com R$ 40,3 milhões. O Paraná aparece em terceiro, com uma receita de R$ 33 milhões.

Consumo

A Confederação aponta que 9,9% das famílias brasileiras que moram em capitais pretendem fazer algum tipo de gasto relacionado ao setor de alimentação por causa do Mundial de 2018. Desse percentual, 1,9% pretende gastar em bares e restaurantes.

A intenção de consumo de alimentos e bebidas em casa se manteve equivalente ao verificado em 2014, com cerca de 53%. Para as famílias de maior poder aquisitivo, no entanto, cresceu a preferência pelo consumo domiciliar. Com isso passou de 40,4%  para 50,6% em 2018, em comparação com a Copa do Mundo de 2014.

Comparação com a Copa do Mundo de 2014

A estimativa de faturamento para a Copa deste ano representa uma queda de 36,9% em relação aos R$ 399 milhões faturados em 2014. Segundo a CNC, a diferença está relacionada à diminuição do fluxo turístico nacional e internacional. Tudo isso porque os jogos anteriores ocorreram no Brasil.

A crise econômica também foi apontada pela Divisão Econômica da CNC como justificativa para uma menor movimentação financeira no período.

Nos últimos quatro anos, os serviços de alimentação acumularam uma variação média de 29,9%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 25,9%. As maiores altas de preços ocorreram no Distrito Federal (+60%) e no Rio Grande do Sul (+37%). Por outro lado, Bahia (+24,7%) e Goiás (+26,5) registraram as menores altas.

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