Fui no Itororó beber água, não achei. Mas achei a bela Santos, e por ela me apaixonei… Assim a Grande Rio apresentou a cidade de Santos ao mundo na madrugada deste domingo para segunda. A agremiação de Duque de Caxias foi a quarta escola a cair no samba, levando à avenida 3.700 foliões, divididos em 33 alas e seis carros alegóricos.
A homenagem mostrou a história do café, a ligação da Cidade com diversos esportes e também pontos turísticos importantes. A passagem da ala das baianas na Marquês de Sapucaí homenageou, por exemplo, a Casa da Frontaria Azulejada. No esporte, a corrida nas estradas, o surfe, o remo e o próprio futebol lembrando principalmente o Rei, Pelé, e Neymar. Ambos não compareceram ao desfile.
A ala comissários do café fez uma alusão ao período em que Santos era o principal polo comercial do produto do País. Durante a passagem da ala, com 80 passistas representando os carregadores de café, um cheiro da bebida tomou conta da avenida.
Sobre a escola
GRES Grande Rio nasceu Acadêmicos de Duque de Caxias. Para que a agremiação fosse filiada à Associação das Escolas de Samba da cidade do Rio de Janeiro, teria que ser oriunda de um bloco carnavalesco. Para tal, surgiu o G.R.B.C. Lambe Copo, localizado no bairro Prainha, no Município de Duque de Caxias, e filiado à Federação dos Blocos Carnavalescos do Rio de Janeiro. Tendo apoio de quase todas as escolas de samba da Associação, de quase todos os políticos do município, da sociedade caxiense e, principalmente, dos sambistas. Reuniram-se os fundadores e foi feita a eleição para a primeira diretoria do Acadêmicos de Duque de Caxias.