Seminários são a novidade

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Considerado o mais importante da América Latina e o mais antigo das Américas, o festival ganhou visibilidade internacional. “Ele já é conhecido mundialmente no cenário de música contemporânea”, diz o compositor santista Gilberto Mendes, fundador do Festival.



A novidade desse ano será a série de Seminários Música Nova. Iniciativa pioneira na história do Festival, reunirá importantes músicos e compositores em discussões sobre a cena musical contemporânea na atualidade.

Um dos convidados será o espanhol José Manoel López Lopez, mestre em música pela Universidade de Paris, o norte-americano Chris Chaffe, diretor do Center for Computer Research in Music and Acoustics, da Universidade Standford, Martin Bauer, diretor do Tetro Colón, na Argentina, entre outros.

Atualmente à frente da direção artística do Festival, Mendes comenta que o destaque dessa edição são as músicas dos compositores pariense Jorges Arperghis e do italiano Schia Rrimo. “O nosso objetivo é mostrar os novos nomes na composição, sem deixar de tocar os consagrados”, ressalta.

Uma das atrações do festival será a homenagem ao compositor alemão Karlheinz Stockhausen (que faleceu em 25 de agosto de 2007). Considerado um dos mais importantes da música contemporânea dos últimos tempos, terá suas composições interpretadas pela Orquestra Essemble.

Qualidade

Com mais de quatro décadas de atividade, o Festival da Música Nova abrange um repertório que raramente é incluído nas temporadas habituais de concertos.  “O festival está no mesmo nível dos internacionais”, diz o compositor americano Jack Fortner, que este ano será o maestro da Orquestra Essemble.

“Os músicos brasileiros são de qualidade internacional. Eles são excelentes. É sempre um prazer tocar com eles”, completa o compositor que  participa do festival pela sétima vez.

A programação completa pode ser conferida pelo site www.festivalmusicanova.com.br