Na disputa por votos, TV e redes sociais medem forças | Boqnews
Foto: Agência Brasil/Fabio Rodrigues Pozzebom Urna Eletrônica

Eleições 2018

31 DE AGOSTO DE 2018

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Na disputa por votos, TV e redes sociais medem forças

Candidatos apostam as fichas no horário eleitoral gratuito, já iniciado nessa sexta-feira (31), e especialistas em política acreditam que as redes sociais farão diferença

Por: Da Redação

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A propaganda eleitoral gratuita na televisão e no rádio começou na última sexta (31), com exibição de propostas de candidatos a deputados, senadores e governadores.

Ela se estenderá até o dia 4 de outubro (primeiro turno).

As propagandas dos candidatos à Presidência entrarão no ar neste sábado (1).

Portanto, eles terão 25 minutos diários, divididos em dois blocos de 12 minutos e 30 segundos. No rádio, às 7h e às 12h. Na televisão, às 13h e às 20h30.

Sem contar com os inúmeros comerciais ao longo das programações das emissoras de rádio e TV.

Internet

Esse ano foram implementadas mudanças significativas para as campanhas, como, por exemplo, a proibição de financiamento empresarial aos candidatos. Menos recursos, mais limitações para as campanhas.

Assim, a grande aposta será as redes sociais, espaço onde podem atingir um grupo maior de eleitores. Ou não.

O analista político, Fernando Chagas, acredita que a ferramenta será de grande apoio aos candidatos. Pelo fato de que houve mudanças nas campanhas eleitorais, tornando-a mais restrita e desafiadora aos concorrentes.

“Com certeza, as redes sociais serão os grandes instrumentos de divulgação das campanhas eleitorais, principalmente para os sem recursos e tempo de TV. Quem souber explorar bem a internet, levará vantagem sobre os adversários neste pleito”, explicou o profissional.

Assim, Chagas está convencido que as redes sociais são uma alternativa para conquistar novos votos e assim atingir um público diferente.

Para ele, o papel da internet nestas eleições deverá ser, depois da TV, a maior cabo eleitoral dos candidatos.

E consequentemente, também a maior causadora de perda de votos, dependendo das circunstâncias que um político irá se expor.

Temperamento

Em uma eleição, onde há polêmicos candidatos à presidência, alguns deles “sem papas nas línguas”, o especialista alerta que o mal comportamento nas ruas pode provocar um estrago nas campanhas, principalmente por todos estarem ligados digitalmente.

“Não podemos esquecer que as redes sociais podem também divulgar as atitudes dos candidatos nas vidas públicas e privadas, como seu comportamento na rua, onde qualquer ato pode tanto atrair mais simpatizantes quanto destruir sua imagem”.

Chagas diz que não são apenas os recursos financeiros que limitam a propaganda eleitoral neste ano. Mas também as restrições da legislação vigente. Para ele, isso tornou a disputa eleitoral um verdadeiro “funeral”. Limitando os candidatos, que agora não possuem as condições básicas de divulgar a sua imagem e propostas.

Cenário

Para ele, o cenário eleitoral começará a definir o rumo dessas eleições a partir desta semana, quando as pessoas começarem a se acostumar com a propaganda eleitoral gratuita.

“O cenário político atual terá modificações significativas em geral. O eleitor normalmente toma gosto pela eleição, quando surge a propaganda eleitoral na TV e o telespectador passa a decidir o seu voto com base naquilo que é mostrado na TV”, analisa Chagas.

Ele afirma que os percentuais nas pesquisas eleitorais deverão sofrer oscilações.

Propostas

Apesar do cenário imprevisível a respeito das chances dos candidatos, críticas se levantam contra os candidatos.

Dessa forma, Chagas acredita que a maioria dos candidatos à Presidência da República apresenta soluções simples para questões complexas, e para ele isso não é novidade.

‘’Deveriam discutir a fundo problemas graves do País, tais como dívida pública, tamanho do Estado, reforma tributária, origem da falta de segurança pública, financiamento da saúde entre outros assuntos”.

“Corre-se o risco do povo brasileiro eleger um populista. Isso poderá agravar as situações econômica, social e política do Brasil’’, analisou.

Acréscimos

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou a distribuição do tempo de cada candidato à Presidência da República no horário eleitoral gratuito.

O TSE aderiu a proposta que permite aos partidos e coligações, com menos de 30 segundos em cada bloco do horário eleitoral, a flexibilização do uso de seus tempos.

Portanto, esses candidatos podem acumular o tempo de campanha para veiculação em diferentes datas.

Porém, a acumulação de tempo tem de ser organizada de forma que os blocos. Isso é valido tanto nas emissoras de rádio como de televisão, desde não ultrapassem os 12 minutos e 30 segundos. Que foi estabelecido pela legislação eleitoral.

 

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