Com 19% da chuva esperada para o mês, nível do Cantareira volta a cair | Boqnews
Foto: Divulgação/Sabesp

Nacional

23 DE OUTUBRO DE 2014

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Com 19% da chuva esperada para o mês, nível do Cantareira volta a cair

Queda foi de 0,2 ponto percentual ante o volume represado na quarta (22)

Por: Da Redação

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O volume do sistema Cantareira voltou a cair nesta quinta-feira (23). Desta vez, segundo boletim divulgado pela Sabesp, o nível de água nas represas que compõem o sistema atingiu 3%. A queda foi de 0,2 ponto percentual ante o volume represado na quarta-feira (22).

No acumulado mensal, choveu no sistema 25,2 mm. Ou seja, desde o começo do mês de outubro choveu cerca de 19% do volume médio esperado para os 31 dias -segundo a Sabesp, o volume médio de chuva para este mês é de 130,8 mm.

Outro reservatório que está cada dia mais vazio pela seca é o Alto Tietê. Nesta quinta, o volume das represas que compõe o sistema atingiu o nível de 8,2%  — 0,2 ponto percentual menor do que o registrado na véspera.

Diferentemente do sistema Cantareira, de um dia para o outro não choveu no manancial e a chuva acumulada em outubro representa 16% do volume esperado para o mês de outubro — de acordo com a Sabesp a expectativa até o fim do mês é que chova 117,1 mm no Alto Tietê.

Caso continue se esgotando no mesmo ritmo dos últimos dois meses, ele deve acabar antes do sistema Cantareira -que, com a segunda cota do “volume morto”, pode durar até abril de 2015.

Juntos, o Cantareira e o Alto Tietê abastecem mais de 11 milhões de pessoas nas cidades que compõe a Grande São Paulo.

Volume morto 2
A Sabesp está fazendo obras na represa Jacareí, no interior de São Paulo, para viabilizar o uso do segundo “volume morto” do sistema Cantareira, reserva que tem 106 bilhões de litros de água.

Um conjunto de bombas potentes vai sugar a água armazenada nas partes mais profundas do reservatório e levá-la à altura do nível de 815 metros, onde está sendo construída uma caixa de dissipação (estrutura usada para controlar o escoamento da água).

De lá, a água seguirá até uma outra parte da represa, onde foram instaladas bombas para o uso do primeiro “volume morto”, reserva técnica localizada abaixo dos pontos de captação dos reservatórios.

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