Delfim Netto é alvo da 49ª Operação da Lava Jato | Boqnews
Foto de Delfim Netto Ex-ministro Delfim Netto

Operação Buona Fortuna

09 DE MARÇO DE 2018

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Delfim Netto é alvo da 49ª Operação da Lava Jato

Delfim Netto, ex-ministro e ex-deputado federal, é alvo de investigações na nova fase da Lava-Jato. Sob o codinome professor, ele teria recebido R$ 15 milhões do superfaturamento nas obras da usina de Belo Monte. Busca e apreensão ocorre em São Paulo, Guarujá, Jundiaí e Curitiba.

Por: Fernanda Cruz
Da Redação

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Ex-ministro Delfim Netto

Delfim Netto é o principal envolvido na nova fase da Lava-Jato em razão das obras da hidrelétrica de Belo Monte. Foto: Divulgação

 

Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda e ex-deputado federal, é alvo hoje (9) da Operação Buona Fortuna, na 49ª fase da Lava Jato.

São cumpridos três mandados de busca e apreensão na capital paulista e mais seis em Guarujá (SP), Jundiaí (SP) e Curitiba.

De acordo com as investigações, Delfim Netto é suspeito de receber 10% da propina.

O montante teria sido pago por construtoras que atuaram na obra da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

 

Delfim Netto teria recebido R$ 15 milhões do Consórcio Norte Energia.

O consórcio é composto pelas empresas Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Odebrecht, OAS e J. Malucelli, por meio de contratos fictícios de consultoria.

Além dos 10% remetidos ao ex-ministro, o consórcio teria enviado propina aos partidos PMDB e PT.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), cada um dos partidos recebeu 45% dos valores.

O grupo de empresas pode ter sido favorecido no leilão de concessão de Belo Monte por agentes do governo federal.

 

Delfim Netto e empreiteiras

O Ministério Público usou informações obtidas pelos acordos de leniência firmados com empreiteiras.

Foram elas:  Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Odebrecht, além da quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico.

No caso da Odebrecht, os pagamentos direcionados a Delfim Netto vinham com o codinome professor.

Além da corrupção, o MPF aponta os prejuízos sociais e ambientais na região a partir da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

Agência Brasil aguarda resposta da defesa de Delfim, que não foi encontrada até a publicação deste texto.

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