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Política

13 DE NOVEMBRO DE 2018

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Discussão sobre Escola sem Partido é novamente suspensa na Câmara

Após debates entre parlamentares e entre manifestantes foram acalorados A reunião foi suspensa há pouco por causa do início da ordem do dia no plenário

Por: Mariana Tokarnia
Da Redação

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Após discussões acaloradas entre parlamentares e entre manifestantes, foi novamente suspensa a reunião da comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o projeto Escola sem Partido.

Uma manifestante favorável ao projeto chegou a tentar dar um tapa em outro que é contra a proposta quando este tentou pegar um cartaz dela que estava no chão. Ele alegou que o cartaz onde estava escrito: “Maconha, não” era ofensivo, pois no contexto apresentado dava a entender que os professores eram drogados. O cartaz pedia ainda exame toxicológico de docentes.

A reunião foi suspensa há pouco por causa do início da ordem do dia no plenário.

Segundo o presidente da comissão, Marcos Rogério (DEM-RO), a discussão será retomada quando terminar a ordem do dia. Os integrantes de grupos contrários e favoráveis ao projeto continuaram no local e os ânimos se exaltaram, com as pessoas gritando umas com as outras.

Leis atuais já impedem abusos por parte dos professores, dizem críticos do projeto  (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

“A esquerda queima a bandeira do Brasil e troca pela bandeira vermelha”, afirmou uma manifestante que apoia o projeto. “Eu sou professora, vocês me respeitem”, disse outra, contra o Escola sem Partido.

Manifestação

Marcos Rogério chegou a pedir a intervenção da Polícia Legislativa

“Vou pedir que a segurança intervenha. Convidados são convidados a permanecer no ambiente de respeito mútuo entre os manifestantes e os parlamentares. Não cabe manifestação, discurso”, apelou.

Os seguranças se posicionaram entre os manifestantes, mas as agressões verbais continuaram.

Quando manifestantes favoráveis ao Escola sem Partido fizeram gestos que imitavam o uso de armas, a deputada Alice Portugal  (PCdoB-BA) reclamou: “Está incentivando a violência. Estamos num ambiente educacional”.

Durante a reunião, houve bate-boca entre os parlamentares. O relator da proposta, deputado Flavinho (PSC-SP), chamou de mentirosa a deputada Erika Kokay (PT-DF)..

“Não seja dissimulada e mentirosa. O projeto criminaliza professor? Não seja mentirosa!”, disse Flavinha depois que Erika manifestou-se contra o projeto.

Caso o substitutivo do deputado Flavinho seja aprovado na comissão e não haja pedido para que seja analisado em plenário, o projeto Escola sem Partido poderá seguir diretamente para o Senado Federal. O texto ainda não começou a ser lido.

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