Surto de ebola no Congo pode ter fim decretado na próxima semana | Boqnews
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Internacional

18 DE JULHO DE 2018

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Surto de ebola no Congo pode ter fim decretado na próxima semana

A informação foi divulgada pelo diretor-geral da OMS, e através do seu Twitter Tedros reforçou a permanência de trabalhos de vigilância

Por: Paula Laboissière
Da Redação

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Se nenhum novo caso de ebola for confirmado na República Democrática do Congo, a próxima terça-feira (24) marcará o fim da epidemia de ebola no país, com anúncio oficial na quarta-feira (25). A informação foi dada hoje (18) pelo o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Através de seu Twitter, ele reforçou que os trabalhos de vigilância ativa no Congo seguem em andamento. E também permanecerão assim mesmo após o fim da epidemia. Na semana passada, Tedros já havia dito que que o surto foi contido em grande parte e que o risco de propagação do vírus na região é considerado baixo.

Por meio de comunicado, a OMS informou que os trabalhos de identificação de pessoas que tiveram contato com casos suspeitos ou confirmados da doença no país foram concluídos no dia 27 de junho, quando o último grupo que havia sido exposto ao vírus completou 21 dias de monitoramento sem apresentar sintomas.

Ainda de acordo com a entidade, no dia 12 de junho, o último paciente diagnosticado com ebola na província de Équateur recebeu alta médica e foi liberado após ser submetido a dois exames de sangue. Os resultados da analise apresentaram resultados negativos para a doença.

Antes que o surto seja declarado encerrado, a OMS deve aguardar um total de 42 dias (duas vezes o período de incubação do vírus) após o registro da última pessoa exposta a um paciente infectado sem que nenhum novo caso confirmado seja detectado.

Casos

De 1º de abril a 3 julho, 53 casos de ebola foram confirmados na República Democrática do Congo, incluindo 29 mortes. O total inclui 38 casos confirmados laboratorialmente e 15 casos prováveis (pacientes considerados suspeitos para a doença, mas que morreram antes que a coleta de sangue fosse feita). Cinco casos envolveram profissionais de saúde, dos quais quatro foram confirmados e dois morreram.

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