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Marcelo Camargo/PF

Polícia Federal

21 DE NOVEMBRO DE 2017

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Ex-gerente da Transpetro é alvo da nova fase da Lava-Jato

O nome do ex-gerente da Transpetro não foi divulgado até o momento. Ele será encaminhado para Curitiba

Por: Aécio Amado
Da Redação

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O nome do ex-gerente da Transpetro não foi divulgado até o momento. Ele será encaminhado para Curitiba. Foto: Divulgação

 

Um dia após a posse do novo  diretor geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, o órgão voltou às ruas para cumprir hoje (21) oito mandados de busca e apreensão, cinco de condução coercitiva e um de prisão temporária na 47ª fase da Lava Jato, chamada de Operação Sothis.

Um dos alvos da ação é um ex-gerente da Transpetro, subsidiária da Petrobras, seus parentes e intermediários.

As buscas ocorrem nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Sergipe e Bahia.

De acordo com o Ministério Publico Federal (MPF) no Paraná, eles são suspeitos de operacionalizar o recebimento de R$ 7 milhões de propinas pagas por empresa de engenharia, entre setembro de 2009 e março de 2014.

As ações ocorrem em vários estados.

Segundo as investigações, o ex-gerente teria pedido, inicialmente, o pagamento de 1% do valor dos contratos da empresa com a Transpetro como propina, entretanto o acerto final ficou em 0,5%.

“Esse valor foi pago mensalmente em benefício do Partido dos Trabalhadores (PT), de modo independente dos pagamentos feitos pela mesma empresa a pedido da presidência da Transpetro, e que eram redirecionados ao PMDB. O ex-gerente se desligou da subsidiária da Petrobras recentemente”, diz a nota divulgada pelo MPF .

Esquema rudimentar

A procuradora da República Jerusa Burmann Viecili disse que houve um dos esquemas mais rudimentares de lavagem de dinheiro da Lava Jato.

“A propina saía da conta bancária da empresa de engenharia para a conta bancária de empresa do filho, sem qualquer contrato ou justificativa para o repasse do dinheiro”, informa.

Segundo a procuradora, além disso, estão sendo investigados contratos entre a empresa do filho, controlada de fato pelo ex-gerente, e a Transpetro.

“Isso  pode indicar a inexistência ou falha grave de mecanismos de compliance”, ressaltou.

De acordo com a PF, o nome da operação é uma referência a uma das empresas investigadas, a Sirius.

A estrela Sirius era chamada pelos egípcios de Sothis.

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