Justiça autoriza transferência de Dirceu para presídio comum | Boqnews
Foto: Divulgação

Lava Jato

02 DE SETEMBRO DE 2015

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Justiça autoriza transferência de Dirceu para presídio comum

Dirceu está preso há quase um mês na Polícia Federal em Curitiba, sede das investigações da Lava Jato

Por: Da Redação

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Dirceu nega participação no esquema e diz que os pagamentos que recebeu de empreiteiras foram feitos por serviços de consultoria

Dirceu nega participação no esquema e diz que os pagamentos que recebeu de empreiteiras foram feitos por serviços de consultoria

O juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, determinou a transferência do ex-ministro José Dirceu para um presídio comum na região metropolitana de Curitiba.

A ordem foi dada nesta quarta-feira (2), atendendo a um pedido da própria defesa do investigado.

Ainda não há previsão de quando o ex-ministro será transferido.

Dirceu está preso há quase um mês na superintendência da Polícia Federal em Curitiba, sede das investigações da Lava Jato.

Ele seguirá para o Complexo Médico Penal, em Pinhais, onde já estão outros 18 presos da operação.

Moro entendeu que a carceragem da PF, que tem seis celas e capacidade máxima de 18 pessoas, “não comporta, por seu espaço reduzido, a manutenção de número significativo de presos”.

Na PF, Dirceu divide cela com o publicitário Ricardo Hoffmann. Passa a maior parte do tempo jogando baralho e lendo livros. Tem direito a uma hora de banho de sol por dia e recebe visitas uma vez por semana.

No novo presídio, ele ficará em uma ala reservada, onde estão os demais presos da Lava Jato. Dividirá cela com outras duas pessoas, dormindo em camas de concreto.
Há uma pia e uma latrina no local, que é maior que a cela da PF. O chuveiro é coletivo.

Na terça-feira (1), o ex-ministro foi indiciado pela PF sob suspeita de corrupção, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e formação de quadrilha, suspeito de receber dinheiro desviado de contratos do governo federal. O esquema teria movimentado R$ 59 milhões em propina.

Dirceu nega participação no esquema e diz que os pagamentos que recebeu de empreiteiras foram feitos por serviços de consultoria. Seu advogado, Roberto Podval, já classificou sua prisão como “política” e “sem justificativa jurídica”.

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