Mercado reduz projeção de crescimento da economia para 2,5% em 2019 | Boqnews
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil economia

Economia

28 DE JANEIRO DE 2019

Siga-nos no Google Notícias!

Mercado reduz projeção de crescimento da economia para 2,5% em 2019

O mesmo percentual é também previsto para 2020

Por: Kelly Oliveira
Da Redação

array(1) {
  ["tipo"]=>
  int(27)
}

Instituições financeiras, consultadas pelo Banco Central (BC), reduziram a projeção para o crescimento da economia, neste ano e em 2020.

A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi ajustada de 2,53% para 2,50%, em 2019.

Para o próximo ano, a expectativa caiu de 2,60% para 2,50%. Em 2021 e 2022, a projeção segue em 2,50%.

Essas são as previsões de instituições financeiras consultadas pelo BC todas as semanas sobre os principais indicadores econômicos.

A inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve ficar em 4% este ano.

Na semana passada, a projeção para o IPCA estava em 4,01%.

A estimativa segue abaixo da meta de inflação (4,25%), com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%, este ano.

Para 2020, a projeção para o IPCA segue em 4%, há 82 semanas seguidas.

Para 2021 e 2022, a estimativa permanece em 3,75%.

Inflação

A meta de inflação é 4%, em 2020, e 3,75%. No entanto, em 2021, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos.

Ou seja, 2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).

O BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano, para alcançar a meta da taxa inflacionária.

De acordo com o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2019 em 7% ao ano e continuar a subir em 2020.

Assim, encerrando o período em 8% ao ano, permanecendo nesse patamar em 2021 e 2022.

O Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic para conter a demanda aquecida.

Com isso, causando reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Entretanto, quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato. Assim, havendo incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação.

A manutenção da taxa básica de juros indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.

A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,75 no final deste ano, e em R$ 3,78, no fim de 2020.

Notícias relacionadas

ENFOQUE JORNAL E EDITORA © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

desenvolvido por:
Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies.