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Saúde

23 DE OUTUBRO DE 2014

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Anvisa prioriza análise de novos medicamentos para hepatite C

A hepatite C é uma doença causada por um vírus e transmitida principalmente pelo sangue, mas também pelo contato sexual

Por: Paula Laboissière
Da Redação

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que está avaliando novas moléculas para o tratamento de hepatites virais. A decisão, segundo o órgão, se deve às solicitações de informações recebidas pela agência sobre o procedimento de avaliação de novas terapias para o tratamento da hepatite C no Brasil.

Até o momento, segundo a Anvisa, foram adotadas medidas em relação a três processos de registro. A primeira foi o início da avaliação dos dados clínicos de um medicamento com o princípio ativo simperevir. Nos outros dois casos, foram aprovados pedidos de priorização de análise para medicamentos com os princípios ativos sofosbuvir e daclatasvir, ambos a pedido do Ministério da Saúde e de empresas solicitantes do registro.

“Esses pedidos de prioridade já foram aprovados dentro do que prevê a Resolução da Diretoria Colegiada RDC 37/2014, que disciplina as priorizações de análise de registro de medicamentos”, informou a agência.

A hepatite C é uma doença causada por um vírus e transmitida principalmente pelo sangue, mas também pelo contato sexual ou para recém-nascidos durante a gravidez. A enfermidade pode levar à lesões no fígado e até mesmo ao câncer hepático.

O Ministério da Saúde informou que os medicamentos em questão apresentam um percentual maior de cura, tempo diminuído de tratamento – 12 semanas – e a vantagem do uso oral. Os remédios também estão sob análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias, no Sistema Único de Saúde (Conitec).

“Para que seja incorporado, os medicamentos devem obedecer às regras da comissão, que garantem a proteção do cidadão quanto ao uso e a eficácia do medicamento, por meio da comprovação da evidência clínica consolidada e o custo-efetividade dos produtos”, explicou a pasta. Depois de registrados na Anvisa e concluída a aprovação pela Conitec, a estimativa é que os novos medicamentos beneficiem cerca de 60 mil pacientes do SUS, nos próximos dois anos.

Atualmente 15,8 mil pessoas estão em tratamento para a hepatite C, na rede pública. O Brasil é um dos únicos países em desenvolvimento no mundo que oferece diagnóstico, teste e tratamento universal para as hepatites virais, em sistemas públicos e gratuitos de saúde. A definição do tipo de tratamento a ser seguido pelo paciente é feita pelo médico de acordo com o estágio da doença e as características de cada paciente.

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