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06 DE FEVEREIRO DE 2009

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Atenção redobrada

Primeiramente, é essencial esclarecer que o antibiótico é um medicamento forte e indicado no tratamento contra bactérias, ou seja, quando a pessoa está infectada. Um erro muito comum, praticado pela maioria das pessoas, é tomar antibiótico como “prevenção”, ou seja, aos primeiros sinais de uma dor de garganta ou qualquer outra dor que cause maior  […]

Por: Da Redação

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Primeiramente, é essencial esclarecer que o antibiótico é um medicamento forte e indicado no tratamento contra bactérias, ou seja, quando a pessoa está infectada.

Um erro muito comum, praticado pela maioria das pessoas, é tomar antibiótico como “prevenção”, ou seja, aos primeiros sinais de uma dor de garganta ou qualquer outra dor que cause maior  incômodo. Uma ação que a primeira vista pode parecer  inofensiva é capaz de trazer conseqüências sérias – a pessoa é corre risco de permanecer doente  igual ou pior. O mesmo  vale quando se consome  o medicamento sem receita  médica. Somente um médico pode apontar qual o remédio mais indicado para cada problema, além da duração do tratamento.

Alívio imediato também não é garantido por meio dos antibióticos. Existem casos nos quais podem demorar mais de 24 horas para que tenha início o efeito desejado. Mas nem por isso é necessário aumentar a dose ou misturar remédios. Já os efeitos colaterais, como alergias, dores de cabeça e estômago são comuns e acontecem. Mas que fique claro: qualquer tipo de remédio pode ser o estopim de algumas reações indesejadas. Tudo depende do organismo de cada um e de como ele reage.

Para as mulheres, uma preocupação constante é no que diz respeito à pílula anticoncepcional. Não há problema  em iniciar um tratamento com antibióticos,  enquanto se toma a pílula. O que ocorre é que alguns medicamentos comprometem a eficácia da prevenção contra gravidez. O correto é sempre comunicar ao médico que se faz uso do contraceptivo, para que ele possa fazer a prescrição mais adequada. Mulheres grávidas precisam ter o cuidado redobrado. Alguns antibióticos são restritos a gestantes, e por isso é importante que se converse com o obstetra antes de tomar qualquer remédio.

Um dos maiores mitos no que diz respeito a esse tipo de medicamento é como e em quais condições consumi-lo. As avós diziam que não podia tomar antibiótico – ou qualquer remédio -, de estômago vazio. Estudos comprovaram que o jejum não atrapalha em nada. Inclusive, alguns medicamentos devem até ser tomados dessa forma para otimizar o efeito.
Outra história de nossas avós, aquela de que é melhor tomar com leite, para minimizar os efeitos do estômago não é indicado. O leite, assim como sucos de fruta (em especial os de uva e de laranja), pode comprometer seriamente o aproveitamento dos remédios no organismo.

Um dos maiores erros que podem ser cometidos por alguém em tratamento com antibióticos é consumir qualquer tipo de bebida alcoólica.
O  álcool  induz um aumento da diurese e, como o antibiótico é eliminado pela urina, isso acelera sua passagem pelo organismo. Ou seja, em tese, a dose do remédio poderia ir embora antes de cumprir sua missão no corpo. Outro alerta também vale para interrupção do tratamento.

Algumas pessoas acreditam que por já estarem curadas não há necessidade de dar continuidade ao tratamento indicado pelo médico. Mas o fato é que a interrupção precoce pode provocar recaídas causando quadro clínico pior do que o inicial.

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