A Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), mantenedora do hospital universitário da Unifesp (São Paulo) e de diversos outros serviços de saúde do País, fará a gestão compartilhada com a Prefeitura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Noroeste.
No entanto, a assinatura do contrato entre a Administração e a organização social (OS) deverá ocorrer até o final deste mês.
Porém, a previsão de início de operação do serviço em fevereiro.
Nesta segunda (21), foi publicado no Diário Oficial o resultado da concorrência.
Das 15 entidades qualificadas como OS em Santos na área da Saúde, cinco manifestaram interesse no processo.
Sendo que duas participaram com proposta, com a SPDM vencedora do processo.
Para o custeio da unidade, a Prefeitura repassará à entidade R$ 1,5 milhão por mês.
Ou seja, R$ 18 milhões em 12 meses.
A partir da abertura da UPA, a Prefeitura poderá habilitar e qualificar a unidade no Ministério da Saúde.
Cujo repasse é de R$ 250 mil/mês por processo, totalizando, assim, até R$ 500 mil/mês.
Com o atual Pronto-Socorro (PS) no bairro do Castelo, que será desativado a partir da inauguração da UPA, a Prefeitura não recebe nenhum repasse para a manutenção.
O governo federal também disponibiliza recursos para a construção do imóvel.
Vistoria
Nesta terça (22), o secretário municipal de Saúde, Fábio Ferraz, o presidente do Conselho Municipal de Saúde; Luiz Antonio da Silva, e integrantes do conselho local de Saúde da Zona Noroeste vão vistoriar o futuro equipamento.
Ele está localizado no Bom Retiro próximo ao Centro Esportivo M. Nascimento Jr. e ao 5º DP (Rua Bulcão Viana esquina com a Av. Jovino de Melo).
A unidade já está sendo equipada e contará com investimentos municipais, da OS vencedora e da empresa Ultracargo.
Isso tudo, ocorrerá por meio de compensação estipulada em Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV).
Portanto, totalizando recursos de R$ 1,5 milhão.
Servidores
Na quinta (24), os 149 servidores municipais que atuam no PS da Zona Noroeste (Castelo) participarão de reuniões setoriais com os gestores da Saúde para tratar sobre a possibilidade de atuar na UPA, sob gestão da SPDM.
Ou de serem reaproveitados em outros serviços da rede municipal, entre eles o Samu, rede de saúde mental e atenção básica.