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Foto: Divulgação/Portal Brasil

Saúde

07 DE JANEIRO DE 2019

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Mais Médicos: brasileiros devem se apresentar a partir de hoje

Caso algum médico desista da participação do programa, o profissionais deverão avisar o município onde iria trabalhar

Por: Paula Laboissière
Da Redação

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Profissionais com registro no Brasil inscritos na segunda chamada do Programa Mais Médicos devem se apresentar a partir de hoje (7) aos municípios.

De acordo com o Ministério da Saúde, o prazo vai até a próxima quinta-feira (10).

Médicos que decidirem não comparecer mais às atividades devem informar ao município onde trabalharia, que fica encarregado de comunicar a desistência ao governo federal.

Segundo o Ministério da Saúde, candidatos que desistirem dos postos terão as vagas colocadas de volta ao edital do Mais Médicos.

Portanto, o sistema será atualizado com as vagas disponíveis para os profissionais formados no exterior.

A previsão é que a lista de médicos brasileiros homologados que deram início às atividades seja publicada no próximo dia 14.

A seleção

O ministério lançou, desde novembro, editais para a substituição de 8.517 cubanos.

Eles atuavam em 2.824 municípios e 34 distritos sanitários especiais indígenas (DSEI). Inicialmente, concorreram apenas médicos brasileiros com registro no país.

No entanto, um novo edital, em andamento, seleciona também profissionais formados no exterior.

Novo ministro

Ao assumir o comando da pasta, o médico Luiz Henrique Mandetta disse, na última quarta-feira (2), que pretende revisar o Mais Médicos.

Além disso, ele rebateu a afirmação de que faltam profissionais no Brasil.

Segundo ele, o país conta com aproximadamente 320 faculdades de medicina e 26 mil médicos graduados em 2018.

Entretanto, existe previsão de aumento desse contingente em 10% ao ano até chegar a 35 mil profissionais formados.

“Quem forma essa quantidade toda de profissionais? Muitos deles endividados pelo Fies [Fundo de Financiamento Estudantil] e muitos formados em escola pública. Não temos uma proposta ou política de indução para que eles venham para o sistema público de saúde.”

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