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18 DE AGOSTO DE 2015

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Retiradas das amígdalas, em alguns casos, é indispensável

Especialista explica qual função deste órgão e quando extração deve ou não ser realizada

Por: Da Redação

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 As amígdalas criam anticorpos para todas as bactérias a que o corpo tem acesso via ar ou alimentação

As amígdalas criam anticorpos para todas as bactérias a que o corpo tem acesso via ar ou alimentação

Tudo o que existe no corpo humano tem uma função, certo? Sim, claro. Até mesmo o apêndice, que muitos chamam de resquício inútil da evolução, existe para abrigar bactérias “boas” do intestino, que ajudam na digestão, segundo estudo da Universidade de Duke, EUA.

Outro órgão “mal falado”, as amígdalas também não são inúteis. “Elas são responsáveis pela defesa do organismo”, explica o otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Cícero Matsuyama. Localizadas entre o nariz, boca e garganta, elas têm um importante papel, principalmente nos primeiros anos de vida. As amígdalas criam anticorpos para todas as bactérias a que o corpo tem acesso via ar ou alimentação.

No entanto, há algumas décadas tem sido moda a extração delas, principalmente em crianças. Afinal, pode ou não retirar as amígdalas?

“Como médico, sou a favor da retirada das amígdalas, quando bem indicadas e favoreçam o bem-estar dos pacientes”, afirma o especialista. Segundo ele, a indicação de cirurgia só é indispensável quando existe um aumento excessivo das amígdalas, o que pode ocasionar em dificuldades de respiração durante o dia e até apneia (quando há uma parada respiratória, durante o sono).

Já nos casos de amigdalites de respiração, comuns na primeira infância, o médico deve avaliar se há ou não necessidade de cirurgia, já que, atualmente, os antibióticos para combater as infecções estão cada vez melhores.

Se for necessário operar, vale ressaltar, é melhor que seja na infância. “A cicatrização do pós-operatório das cirurgias de amígdalas em crianças costuma ser breve e indolor, já em adultos a evolução é mais delicada e necessita de alguns dias de dieta especial e repouso”, detalha o médico do Hospital CEMA. O procedimento é relativamente simples, dura menos de 1h e a criança volta para casa no mesmo dia.

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