Rinite e outros problemas respiratórios pioram com o ar seco | Boqnews
Foto: Nara Assunção

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19 DE SETEMBRO DE 2014

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Rinite e outros problemas respiratórios pioram com o ar seco

Isso ocorre porque o ar seco contribui para a acentuação de sintomas tanto nas vias aéreas altas (rinite alérgica), quanto nas vias aéreas baixas (asma e bronquite)

Por: Da Redação

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Até a última quinta-feira, Santos ficou um bom tempo sem chuva. Com isso, a exemplo da capital paulista, um clima árido predominou na Cidade e os que sofrem de problemas respiratórios sofrem com as crises.

Isso ocorre porque o ar seco contribui para a acentuação de sintomas tanto nas vias aéreas altas (rinite alérgica), quanto nas vias aéreas baixas (asma e bronquite).

Há também uma piora no sistema imunológico, o que corrobora no surgimento de gripes e resfriados. O otorrinolaringologista Fabrizio Romano explica que por conta do ar seco, a mucosa do nariz (responsável por filtrar impurezas) seca e consequentemente diminui a defesa do organismo. “No caso da rinite alérgica, o quadro é prejudicado por conta da baixa qualidade do ar, ou seja, poluição”.

As partículas de poeira, ácaros e compostos da poluição urbana ficam em suspensão no ar por mais tempo, vírus e bactérias entram mais facilmente nas vias respiratórias e a saúde das pessoas fica mais fragilizada.

A baixa umidade do ar, principalmente quando alcança o nível de alerta (menos de 20%), faz com que ocorram sangramentos nasais e falta de ar em pessoas que nunca haviam tido estes sintomas antes.

Sintomas
Queixa de mal-estar e fraqueza relacionados principalmente à desidratação e pressão baixa são bastante relatadas quando o clima está seco. O principal sinal de alerta está no aparecimento de febre, tosse, coriza, espirros, dores no corpo e falta de ar.

Para evitar isso, a prevenção tem papel fundamental de maneira que a manifestação dos sintomas pode ser reprimida. Com isso, cuidados simples podem fazer toda a diferença.

Dicas para amenizar
Para atenuar os efeitos do ar seco, Romano recomenda, sobretudo, bastante hidratação. “Beber água é fundamental. A utilização de umidificador de ambiente e soro fisiológico no nariz também é bem-vinda”, aconselha.

Além disso, evitar locais fechados, aglomerações, agentes alérgicos para quem sofre de rinite (ácaro, pelo de gato) e deixar as janelas abertas para a circulação do ar são outras dicas válidas.

Mais suscetíveis
No grupo dos que apresentam piora estão os portadores de doenças respiratórias, idosos e crianças. Os pequenos, aliás, também sofrem problemas em razão da respiração inadequada (pela boca ao invés do nariz). Segundo Romano, as causas desse problema são variadas, entre elas, a própria rinite. Entretanto, o crescimento exacerbado da adenóide (glândulas localizada no céu da boca) é uma das razões mais comuns.

Romano esclarece que a longo prazo a respiração incorreta pode acarretar em danos progressivos no desenvolvimento físico e mental das crianças. Os problemas mais frequentes são o ronco e apneia do sono, alterações de paladar, olfato, mastigação, voz, postura corporal, menor rendimento físico, inflamações no ouvido e garganta, problemas na dentição, entre outros sintomas.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 70% da população mundial respira incorretamente. Para mudar esse cenário, Romano acredita que as campanhas são imprescindíveis. “A conscientização dos adultos e crianças é um grande passo para a mudança de hábito e o diagnóstico de problemas respiratórios”, conclui.

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