Você sabe o que é Síndrome do Túnel do Carpo? | Boqnews
A Síndrome do Túnel do Carpo atinge especialmente mulheres nos pulsos e dedos Síndrome do Túnel do Carpo atinge 150 mil mulheres no Brasil anualmente

Qualidade de vida

19 DE FEVEREIRO DE 2018

Siga-nos no Google Notícias!

Você sabe o que é Síndrome do Túnel do Carpo?

A Síndrome do Túnel do Carpo atinge especialmente mulheres, entre 35 e 60 anos, que realizam atividades repetitivas e incide especialmente nas mãos e punhos. São mais de 150 mil diagnósticos por ano no Brasil.

Por: Da Redação

array(1) {
  ["tipo"]=>
  int(27)
}

Você já ouviu falar em Síndrome do Túnel do Carpo?

E já sentiu dor, choque, dormência ou formigamento nas mãos após um dia cansativo?

Então, é importante buscar acompanhamento médico para checar se sua saúde está em dia.

É que essa sensação de parestesia – principalmente nas palmas das mãos, dedos polegar, indicador e médio- é um dos sintomas da Síndrome do Túnel do Carpo.

No Brasil, ela tem mais de 150 mil diagnósticos por ano.

A doença é causada pela compressão do nervo mediano.

Ele passa por um canal estreito no punho, chamado Túnel de Carpo.

Essa compressão é causada pelo aumento das estruturas que passam pelo túnel ou também pelo seu espessamento.

Segundo a fisioterapeuta Walkiria Brunetti, a doença é mais comum em pacientes com LER (lesão por esforço repetitivo), como pessoas que digitam demais.

Ela também está associada a alterações hormonais, como menopausa e gravidez.

E é mais frequente nas mulheres de 35 a 60 anos.

No entanto, existem outras causas que podem aumentar a pressão dentro do canal.

São eles tumores e eventos inflamatórios, além de fraturas e traumatismos.

 

Síndrome do Túnel do Carpo atinge 150 mil mulheres no Brasil anualmente

A Síndrome do Túnel do Carpo atinge especialmente mulheres, que realizam atividades repetitivas e incide especialmente nas mãos e punhos. Foto: Divulgação

Síndrome do Túnel do Carpo: dores e perda da destreza

Walkiria explica que os sintomas mais frequentes da síndrome são dores, sensação de choque, dormência, formigamento e perda de destreza nas mãos.

“A dor e o formigamento podem piorar em algumas situações do dia a dia e está relacionada à posição de flexão dos punhos, pois isso leva à compressão do nervo”, destaca.

“Uma pessoa que digita o dia todo com os punhos nessa posição certamente terá o quadro doloroso”, acrescenta.

Já à noite também piora devido ao posicionamento na hora de dormir.

“A dor pode irradiar para o braço e para o ombro”, comenta.

A evolução da síndrome dificulta tarefas do dia a dia, como amarrar os sapatos e abotoar uma camisa.

O diagnóstico é feito por um ortopedista por meio de dois testes.

Quanto mais cedo o diagnóstico for feito e iniciado o tratamento melhores são os resultados.

 

Fisioterapia é aliada para tratar e prevenir

A fisioterapia atua tanto na fase aguda da doença, como também na prevenção.

Atualmente, há vários recursos que podem ser usados, como a estimulação elétrica cutânea e estimulação elétrica neuromuscular.

E ainda: o ultrassom, infravermelho e laser, que servem para melhorar o quadro doloroso, reduzir o processo inflamatório e melhorar a circulação.

Também podem ser usados calor por imersão, crioterapia e banhos de contraste, além da terapia manual.

Para complementar, são aplicados exercícios para aumentar a amplitude de movimento, fortalecer os músculos e recuperar os movimentos.

“Um dos pontos mais importantes da fisioterapia é ensinar o paciente a manter uma posição neutra nos punhos durante o dia e durante o sono”, destaca

“Muitas vezes, é recomendado o uso de talas para ajudar a encontrar essa neutralidade”, diz Walkiria sobre a Síndrome do Túnel do Carpo.

O paciente também é aconselhado a diminuir os movimentos repetitivos com as mãos e realizar alongamentos e exercícios todos os dias.

O médico também pode prescrever medicamentos para redução da dor.

Em alguns casos, porém, somente uma cirurgia pode aliviar a compressão do nervo.

 

Quer saber mais sobre a Síndrome do Túnel do Carpo?

Acesse também o artigo do médico Dráuzio Varella sobre o assunto.

Clique aqui.

Notícias relacionadas

ENFOQUE JORNAL E EDITORA © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

desenvolvido por:
Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies.