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27 DE JUNHO DE 2016

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Um guia básico sobre como viver bem com o diabetes

O diabetes afeta mais de 246 milhões de pessoas ao redor do mundo. No Brasil, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, existem mais de 6 milhões de pessoas que sofrem com a doença, sem contar aquelas que ainda não receberam o diagnóstico e ainda não têm o tratamento adequado. Entre os principais sintomas da […]

Por: Da Redação

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O diabetes afeta mais de 246 milhões de pessoas ao redor do mundo. No Brasil, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, existem mais de 6 milhões de pessoas que sofrem com a doença, sem contar aquelas que ainda não receberam o diagnóstico e ainda não têm o tratamento adequado. Entre os principais sintomas da doença está a perda ou aumento de peso não justificados, e quando não tratada pode trazer grandes riscos na forma de problemas cardiovasculares, chegando a provocar a falência de órgãos e levar a morte.

Esses dados fazem com que muitas pessoas se assustem ao descobrirem que têm diabetes, pensando que a partir de então deverão ter uma vida mais restritiva. No entanto, mesmo sendo uma doença crônica, é possível que o paciente mantenha hábitos saudáveis e siga corretamente as indicações médicas sem sacrificar a vida que ele gosta de levar, normalmente fazendo pequenas concessões.

Os riscos mais graves do diabetes, como a perda da visão, amputação de órgãos ou a falência renal, geralmente estão ligados ao mau tratamento da doença. Portanto, basta seguir as indicações e tomar os medicamentos apropriados que você não apenas poderá levar uma vida normal, como poderá desfrutar dos benefícios de ter uma rotina mais saudável.

Mudança na dieta

É comum que os pacientes diabéticos devam evitar os açúcares simples, que são encontrados em carboidratos simples e doces, pois eles são absorvidos de forma muito rápida, levando a picos de glicemia e complicações a longo prazo. Há também de se beber bastante água, ajudando a remover o excesso de glicose no sangue, eliminando-a pela urina.

Alimentos com baixo índice glicêmico também são bastante aconselhados, pois ajudam a retardar a absorção da glicose, enquanto aqueles que possuem um índice mais alto promove a absorção mais rápida, fazendo com que as taxas de glicose no sangue fiquem mais elevadas.

Não é necessário proibir a ingestão de carboidratos em sua dieta, mas ele deve ser consumido com certos cuidados. Ingerir entre 50 a 60% de carboidratos já é considerado como uma excelente forma de fornecer ao seu organismo o que ele necessita desses compostos. Dê preferência aos grãos integrais, castanhas e nozes, além de outros carboidratos complexos, que evitam os picos de glicemia.

Atividade física

Lutar contra o sedentarismo é algo que todos devem fazer, mas a pessoa que tem diabetes deve levar essa luta ainda mais a sério. A atividade física é uma parte muito importante do tratamento, pois ela consegue manter os níveis de açúcar no sangue mais controlados, além de afastar os riscos de ganho de peso.

É necessário, no entanto, evitar as atividades nos casos de hipoglicemia: nenhum paciente deve realizar uma atividade física ou esforço quando estiver com a glicemia mais baixa, pois isso pode diminuir ainda mais os níveis. Quando as taxas também estiverem muito elevadas, é recomendado o repouso, pois a liberação de hormônios contrarreguladores pode ser ainda mais prejudicial.

As atividades físicas devem ser mais leves, evitando que o organismo tenha deficiência de nutrientes – chegando à hipoglicemia –, sempre buscando saber como está o controle glicêmico do paciente antes de iniciar a atividade, assim como qual é o melhor alimento para ele.

Entenda a injeção de insulina

Muitas pessoas ainda temem as injeções, até mesmo as de insulina. No entanto, a maioria dos pacientes que tenham o tipo 1 do diabetes precisam aplicar a insulina com uma frequência maior. Para isso, além das injeções mais tradicionais e facilmente encontradas, é possível ter acesso a outros equipamentos, semelhantes a canetas, que têm agulhas menores e material mais flexível, permitindo a auto aplicação com maior facilidade.

Há também uma maneira que exige mais investimento, que é uma bomba de insulina por meio de um cateter que deve ser implantado no tecido subcutâneo do paciente, injetando doses diminuídas de insulina com o passar das horas e evitando que as pessoas tenham hipoglicemia.

Cuidado com o consumo de álcool

Consumir álcool não é proibido para quem tenha diabetes, porém é recomendado que o consumo seja moderado e jamais seja feito de barriga vazia – pois, quando isolado, ele pode reduzir as taxas glicêmicas causando diversos incômodos, como enjoo, tremores pelo corpo, irritação, dores de cabeça e fome excessiva.

Também é indicado que o paciente faça o monitoramento de glicemia antes e depois de ingerir as bebidas alcoólicas, sendo que apenas as bebidas destiladas são permitidas – e ainda com moderação –, pois elas não são feitas à base de carboidratos, como a cerveja.

Faça check ups com frequência

É também aconselhável que a pessoa com diabetes tenha maior atenção com a saúde de todo o seu organismo. Ou seja, além de verificar seus índices glicêmicos, faça exames com frequência, permitindo que o seu quadro de saúde seja acompanhado de perto por profissionais e assim qualquer outro problema possa ser resolvido ou evitado.

Não deve deixar de visitar também médicos especialistas em diferentes áreas, como oftalmologistas, cardiologistas, neurologistas, entre outros. Assim o paciente terá um diagnóstico mais preciso, além de receber o tratamento mais adequado e eficiente.

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