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Opinião

11 DE ABRIL DE 2016

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Erros de Interpretação

O jornalista Clóvis Duduka Monteiro analisa sobre a arte da interpretação.

Por: Da Redação

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A arte de interpretar, seja no Jornalismo, no Teatro ou na vida é uma escola intermitente e inesgotável de estudos. As idiossincrasias pessoais – passionais ou não, interferem diretamente nas nossas performances. Ações e interpretações coletivas de pensamentos e desejos é, de alguma forma, concedidas como avanços conceituais de convivência típica de manifestação solidária. Ou seja, trabalhar e agir em equipe ou grupo, pelo bem comum, é sintoma de desenvolvimento social e pessoal…

Acima conceituei, de minha forma e conteúdo, uma tentativa de explicar nossas opções na vida, seja de cunho pessoal ou coletivo. Na década de 80, do século passado, perguntei ao então líder comunista brasileiro, Luís Carlos Prestes, por que subiu num palanque, em um comício, com seu algoz, o então presidente Getúlio Vargas, em pleno Estádio do Pacaembu, após passar 9 anos numa prisão e ter sua companheira morta num campo de concentração nazista, na Alemanha. Com firmeza de caráter – indescritível, olhou nos meus olhos e disse-me que “naquele momento estava em jogo uma questão da humanidade e não uma questão pessoal”… O Brasil entrava, definitivamente, na luta contra o fascismo…

Não sou um teórico do Supremo Tribunal Federal mas as nossas subjetividades “yunguianas” aparecem o tempo inteiro e as nossas dificuldades pessoais, seja de foro econômico, de histórico de vida, anseios e necessidades imediatas interferem diretamente em nossas vidas. Ou como diria Geraldo Alckmin, apaixonado por frases de efeito: “Eu sou eu e as minhas circunstâncias…”, de autor latino-americano.

Teorizo de forma aleatória, não circunscrito aos círculos ou campos filosóficos ou de homens de letras bem sucedidos, o que não sou… Muito menos sou bom em língua portuguesa.

Percebam, façam um teste. Na melhor oportunidade diga a um garoto que esteja próximo de você: “Garoto, você está com o ‘f…dedor’ sujo”… Ele, invariavelmente, virará o pescoço, empinará a bunda e com as pontas dos dedos puxará os fundilhos das calças pra verificar se tem alguma mancha ou passará as mãos no traseiro inconsciente ou conscientemente na intenção de limpa-lá, e só então rirá e perceberá que era apenas uma pegadinha e que cometeu um equívoco… Será?

Nunca li nada sobre isso, mas o jurista Sergio Sérvulo me disse que Freud escreveu que o problema não é de quem conta a piada, mas de quem não ri dela…

E ponto final.

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