Tive, certa vez,
Um passeio com um anjo do bem
Mostrando com nitidez,
Como é bom ser do bem.
Funeral concorrido
De um cidadão favorecido,
Amante do belo e do amor,
E defensor da natureza do Criador
Levou-me ao evento
Num sopro de vento.
Tanto vimos encarnados
Como desencarnados.
Vi carros oficiais
E guardas de motos,
Ternos pretos e escuros focais
Credenciais em mil tecno aparatos.
Rainhas, Reis,
Ministros, Presidentes,
Senadores sorridentes
E Princesas contentes.
De braços dados certa alteza
No tapete vermelho desfilava
Rumo a limusine que a aguardava
Com bela escolta motorizada.
Milhares vinham
E flashes explodiam,
Outros mais acudiam
E aplaudiam.
Luzes intermitentes
Dos motorizados oficiais,
Sirenes estridentes
Anunciavam os finais.
Tal cortejo seguiu pro horizonte
Espargindo luz cintilante
Ao redor e adiante
Com energia reconfortante.
Atores ilustres na Espiritualidade
Vivendo noutra realidade
Os frutos colhidos do amor
Semeados na Seara do Senhor.
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José R. da S. Vasconcelos.
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