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Opinião

10 DE MARÇO DE 2017

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Uma Questão de Gênio

O colaborador José Roberto Vasconcelos traz novo artigo para reflexão.

Por: Da Redação

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Na Universidade da Vida tenho observado que muitos relacionamentos, mormente os afetivos, tem se desgastado por incompatibilidade de gênios, aqui traduzido como personalidade. Mas, essa questão ultrapassa nosso cotidiano doméstico e avança nas relações internacionais, pois o poder da caneta está em mãos eleitas, aqui no sentido de escolhidas e não, necessariamente, votadas. Vou me deter apenas na análise humana.

O mau gênio ou pessoa geniosa, radicaliza posições. Sua cabeça é sua sentença. Tem posições bem definidas e, politicamente, incorretas, pois o traço conservador é forte. Tem capacidade de ser ótima profissional e administradora de seus recursos, mas a “cabeça dura” a faz custar “quebrar a cara” naquilo que acredita.

Já o de personalidade polida pelo esmeril da vida e instruída na sã sabedoria converge os pontos divergentes. Busca racionalizar os conflitos até o ponto de “deixar quebrar a cara” o intransigente. Antes, planifica, estabelece metas a curto, médio e longo prazo. Cede vantagens em prejuízo próprio.

Oferece, graciosamente, seus préstimos como ponto de partida na solução da pendência. Colaborativo. Mostra os prós e contras. Enfim vai ao limite.

Quantas guerras evitadas. Vidas poupadas. Natureza preservada. Famílias unidas. Amizades consolidadas. Obras bem feitas. Caridade elevada a dignidade da pessoa humana através do trabalho bem remunerado. E amores eternizados, enquanto durarem e se transmutarem numa bela amizade. Ou o inverso.

Não se trata jamais de impor verdades. Tão somente estar aberto ao diálogo. Saber ceder para agregar. O desenho de nossas fronteiras que o diga. Até cavalos e, respeitosamente ao contexto das negociações do Barão do Rio Branco, mulheres foram moedas de troca na mesa de negociação.

Até Deus transige. Prova maior é a vida de Jesus Cristo. E tantas religiões que tentam ensinar o Amor aos seus adeptos, apesar dos fundamentalistas que nelas se infiltram.

José R. da S. Vasconcelos.  – [email protected]

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