Passado o período eleitoral, onde a Cidade foi mostrada como uma ilha da fantasia, a realidade agora é outra. Com dívidas com fornecedores superando a casa dos R$ 120 milhões, a Prefeitura vai precisar usar muita criatividade para quitar suas pendências de curto prazo. A combinação queda na arrecadação, principalmente nos repasses de verbas do Estado e da União, com aumento expressivo dos gastos municipais contribuíram para este rombo, deixando fornecedores desesperados.
À venda
O prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) quer vender os ativos não utilizados ou subutilizados. Um deles pode ser a Usina de Asfalto da Prodesan, na Alemoa. Neste item, a Prefeitura prevê arrecadar R$ 100 milhões. Resta saber se existirão realmente compradores interessados em pagar o que a Municipalidade exige.
Enxugando a máquina
O prefeito também promete cortar cargos comissionados – que são centenas – nas autarquias e na Administração Direta, além do contrato de limpeza (em R$ 24 milhões), Comunicação (R$ 8 milhões), limpeza de escolas (R$ 2 milhões), entre outros cortes.
Valor mantido
No dia seguinte após o anúncio das medidas, o contrato para a coleta de lixo e limpeza urbana foi renovado por mais 12 meses pelo mesmo valor que o anterior: R$ 133,5 milhões, conforme publicado no Diário Oficial do último dia 15. Apenas a inflação (na casa dos 7%) não foi repassada.
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