Em razão do corte nas finanças, muitos secretários trabalharão literalmente com o pires na mão, pois o pagamento do pessoal em algumas secretarias é elevado. Por exemplo, na Secretaria de Assistência Social, 87,6% do total da pasta destina-se ao pagamento de servidores e encargos.
Pires na mão II
A Defesa da Cidadania tem 83% do seu orçamento comprometido com o pagamento de pessoal; a de Segurança, 84,8%; e a de Assuntos Portuários, 88,9%.
Pires na mão III
A pior situação, porém, está na pasta de Turismo, com 90,8% das receitas comprometidas com pessoal e encargos. E o que é ruim pode piorar.
Pires na mão IV
Hoje, a pasta tem três cargos comissionados, cujos salários e encargos representam 10% do total, em média. Com as mudanças de unidades administrativas, o Turismo ganhou o Departamento de Eventos, antes atrelado à Secretaria de Cultura. Com ele, vieram dois cargos comissionados (C-1 e C-2) e outros quatro para servidores, com funções gratificadas que variam de R$ 640 a R$ 750 atuais. Ou seja, mais despesas com um orçamento bem restrito.
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