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Nando Santos

Greve

13 DE MARÇO DE 2017

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Protesto dos servidores fecha trecho da Avenida Ana Costa

Sentido centro-praia da Avenida Ana Costa deve ser evitado. Servidores caminharam em direção à Prodesan e agora retornam à Praça das Bandeiras

Por: Da Redação

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Os servidores municipais se concentram, nesta segunda (13),  na Praça das Bandeiras, no Gonzaga,em protesto à falta de resposta da Administração a respeito da solicitação de reajuste pela categoria.

servidores públicos

Os servidores caminharam pela Avenida Ana Costa, no sentido praia-centro, em direção à Prodesan, localizada à Praça dos Expedicionários, 10, no Gonzaga. No momento, estão voltando o trecho da Ana Costa no sentido centro-praia.

A previsão é que o ato termine até as 13 horas.

Sobre a greve

A greve chega, nesta segunda-feira, ao quinto dia – iniciou-se na quinta (9). A anterior, em março de 2013, no primeiro ano do início do mandato do prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), durou 24 horas

Na quinta e sexta, o Sindicato dos Servidores – Sindserv calculou que 5 mil pessoas tenham participado das manifestações ao longo de cada dia.

Ao todo, a Prefeitura tem cerca de 11.500 funcionários. A maior parte dos que entraram em greve são servidores da Educação.

Na última sessão da Câmara, na quinta (9), quando a greve iniciou, o tema sequer foi discutido pelos edis, que enfatizaram e aprovaram o projeto a respeito dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias para se tornarem servidores, conforme prevê legislação federal.

A sessão iniciou às 18 horas e terminou apenas 50 minutos depois por falta de quórum com o esvaziamento da sessão pelos edis situacionistas. Nesta segunda, quando há nova sessão na Casa, os servidores esperam que o tema seja colocado em plenário.

Semana passada

Nos primeiros dias da paralisação, milhares de servidores, especialmente da área da Educação, participaram de manifestação no Centro de Santos de apoio à greve da categoria. Praticamente todas as escolas não tiveram aulas.

Já as policlínicas – de forma geral – funcionaram normalmente (exceção a da Ponta da Praia). Alguns funcionários do PS da Zona Noroeste também aderiram à greve.

Os servidores exigem um reajuste, no mínimo, de reposição da inflação de 5,35%, mais aumento real.

O Sindest – Sindicato dos Estatutários, que chegou a promover as greves pipoca – por setores da Administração – também exige a reposição da inflação e aumento real. Tais greves, porém, não tiveram continuidade.

Outro lado

Alegando queda na arrecadação em razão da crise financeira, a Prefeitura de Santos informa que será impossível acatar o aumento salarial solicitado e deixou para junho ou julho uma nova rodada de negociações.

A única certeza seria a correção da inflação (5,35%) para os vales alimentação e refeição, proposta já rejeitada.

Esta é a segunda greve que o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) sofre em quatro anos. A primeira ocorreu em março de 2013, meses depois dele ter assumido. Após um dia de greve, o prefeito cedeu e deu aumento de 7% retroativo a fevereiro.

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