A decisão da procuradora-geral da República Raquel Dodge, que denunciou ao STF o deputado Beto Mansur, um dos líderes da tropa de choque de Michel Temer na Câmara, por suposta sonegação do Imposto de Renda, causa frisson nas redes sociais.
E ganhou destaque na mídia, ainda mais pelo fato dele ser o primeiro a defender o presidente em entrevistas.
A procuradora-geral da República acusa o deputado de ter omitido informações em sua declaração de 2003, época quando Mansur era prefeito de Santos.
Em valores atualizados, a dívida chega a R$ 796 mil aos cofres públicos.
Mansur, que está em Davos acompanhando o presidente Michel Temer, diz que já recorreu e não deve à Receita.
Fiscais, porém, avaliaram que a saída de dinheiro era incompatível com o rendimento que Mansur declarava no seu Imposto de Renda quando era prefeito.
Coincidência ou não, nos últimos anos, o deputado optou em ampliar a abertura de empresas em seu nome, da sua esposa e dos seus filhos, cujo capital social somado ultrapassa duas dezenas de milhões.
Apenas na Junta Comercial de São Paulo é possível identificar quatro empresas em nome do deputado e dos seus familiares, de forma direta ou indireta.
São elas: a BY1, BY2, Costa do Sol Administração e Participações e CS2 Administração e Participações, constituída por cisão parcial da Costa do Sol.

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